Boi: Abates de fêmeas em MT atingiram o maior número já registrado em toda a série histórica
A participação de fêmeas sobre o total de bovinos abatidos foi de 56,08%
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PECUÁRIA
Segundo o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), em fevereiro de 2024, os abates de fêmeas em Mato Grosso atingiram o maior número já registrado em toda a série histórica.
Foram abatidas 579,52 mil cabeças bovinas com origem em MT. Ainda, a participação de fêmeas sobre o total de bovinos abatidos foi de 56,08%, maior percentual para o período.
Dessa forma, ao todo, foram abatidas 324,99 mil fêmeas mato-grossenses no último mês. O intenso envio de fêmeas para o gancho tem elevado os abates de Mato Grosso a um patamar bem acima da média dos últimos 10 anos.
A maior participação dos bovinos dessa categoria é sazonalmente maior no 1º semestre do ano, no entanto, os meses de março costumam apresentar o maior volume de vacas e novilhas no gancho. Esse movimento acontece por se tratar do envio de matrizes não emprenhadas na estação de monta para abate. Sendo assim, a depender do ritmo das exportações neste mês, o excesso da oferta pode ser um fator baixista para os preços da arroba.
Recorde no volume exportado
O volume de carne bovina exportada por Mato Grosso em fevereiro de 2024 foi de 55,19 mil toneladas equivalente carcaça (TEC), recorde na série histórica para o mês de fevereiro, segundo a Secex.
O montante representou aumento de 28,84% no comparativo anual (em relação a fev/23), já no comparativo mensal, o acréscimo foi de 16,11% (ante jan/24). A média diária de envios da proteína para o mercado externo foi de 2,62 mil TEC/dia, maior embarque por dia dos últimos 24 anos. Já a receita gerada pelas exportações foi de US$ 193,13 milhões, avanço de 18,97% ante jan/24.
Ademais, a China continua sendo a principal compradora da carne bovina matogrossense, com participação de 45,84%. No entanto, os Emirados Árabes Unidos têm aumentado o volume negociado, e em fevereiro/24 foi responsável por 15,56%, maior percentual desde dez/18.
Fonte: Instituto de Mercado Agropecuário do Estado de Mato Grosso