Preços da soja tem alguma variação: Confira
Os negócios seguem em manutenção no Paraná
AGROLINK - Leonardo Gottems
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No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul vimos uma valorização única em Passo Fundo, mas os negócios seguem parados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “É consenso no mercado local que, ao menos antes de colher, o produtor não venderá, de forma ampla, nestes preços atuais, o produtor irá pagar para ver. No estado, uma única indicação de comprador disponível no porto, na casa de R$ 121,00 sobre rodas entrega imediata e pagamento 05/04/2024, marcando alta de R$ 2,50/saca”, comenta.
Em Santa Catarina os preços e os negócios seguem parados. “Após os volumes negociados na sexta-feira, o mercado parou de se mover e hoje vemos a mesma situação que estava presente anteriormente, completa apatia. Os preços, no entanto, estão altos e podem subir um pouco mais, dado as previsões de especialistas para a safra brasileira. Afirmar qualquer coisa no momento seria arriscado”, completa.
Os negócios seguem em manutenção no Paraná. “Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 108,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio. Produtores, começam movimentos de venda, mas ainda principalmente focados em manutenção. As demais posições do interior marcaram baixas, com o valor mais baixo chegando a R$ 98,50 CIF Cascavel”, indica.
No Mato Grosso do Sul os preços voltaram a marcar alta. “Compradores indicavam entre R$ 102,00 e R$ 105,00 por saca FOB com retirada imediata e pagamento no fim de fevereiro, marcando alta de R$ 2,00/saca de forma geral. Essas altas, no entanto, não fazem muito sentido de acordo com o mercado do dia e deem estar baseadas no tripé de formação de preços”, informa.
No Mato Grosso o mercado está dividido. “Segundo informações da região, mercado mato- grossense está bem aquém para o período, soja comercializada muito abaixo em relação à safra anterior e como houve perda expressiva, não se pode olhar para o percentual comercializado, mas sim para a quantidade bruta em toneladas”, conclui.
