Cotação da soja entra "no vermelho" também em fevereiro
Queda de braço entre vendedores e compradores limita mais quedas de preço
redação com informações do Cepea e da Agência Safras | Agrofy News
A cotação da soja mantinha alta, ainda que tímida, nas últimas semanas, mas voltou ao terreno negativo também em fevereiro. Segundo o Cepea, a saca da soja foi negociada a R$ 116,62 na última sexta-feira e acumula queda de 0,35% no mês.
Os preços até esboçaram sustentação nos primeiros dias da semana passada em face da possibilidade de queda na produtividade na Argentina, o que não prevaleceu.
Além disso, no Brasil, as recentes chuvas ainda podem levar a uma recuperação de parte das áreas afetadas. Pelo menos por enquanto, se espera por safra volumosa na América do Sul, cenário que, inclusive, limita os preços.
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Contudo, a desvalorização experimentada ao menos desde novembro, com o patamar mais baixo desde 2020, motiva compradores e retrai vendedores. Assim, alguns produtores já se negam a comercializar aos preços atuais, gerando volatilidade.
Preço da soja hoje
A sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja chega ao intervalo com preços predominantemente mais altos para grão e óleo, e cotações mistas para farelo.
O dia é bastante volátil, com o grão oscilando entre os territórios positivo e negativo. Nos últimos negócios, pesou um movimento de recuperação frente às recentes perdas.
De qualquer forma, os ganhos são limitados pela fraca demanda pelo produto dos Estados Unidos e pela perspectiva de ampla oferta na América do Sul. Hoje, no início da tarde, saem as inspeções de exportação dos Estados Unidos.
Os contratos com vencimento em março de 2024 tinham preço de US$ 11,35 1/4 por bushel, ganho de 2,25 centavos de dólar por bushel ou 0,19%.
A posição maio de 2024 era cotada a US$ 11,44 1/4 por bushel, valorização de 2,50 centavos de dólar por bushel ou 0,21%.
No farelo, maio de 2024 tinha preço de US$ 328,00 por tonelada, estável. Já a posição maio de 2024 do óleo era cotada a 44,75 centavos de dólar por libra-peso, avanço de 0,15 centavo de dólar por libra-peso ou 0,33%.
