Mercado da Soja: produtores já recusam vendas pelos preços atuais e travam negócios

Publicado no dia 23/02/2024 às 11h51min
Disparidade de preços entre compra e venda da soja gera preocupações no mercado agrícola brasileiro

redação com informações do Cepea e da Agência Safras | Agrogy News

O mercado da soja no Brasil enfrenta turbulências, com produtores se negando a vender suas safras pelos preços atuais, o que tem causado uma lentidão nas negociações.

A disparidade entre os preços de compra e venda da saca de soja em algumas praças agrícolas tem levado a um impasse, com alguns agricultores considerando as ofertas inadequadas. Em Rio Verde (GO), a saca da oleaginosa era avaliada ontem a R$ 100.

Essa situação reflete a volatilidade e a incerteza que permeiam o mercado agrícola, com múltiplos fatores influenciando as decisões dos produtores e compradores.

A cotação da soja teve mais um dia de queda ontem, o que praticamente anula a leve valorização registrada no início de fevereiro. A saca de soja foi negociada ontem (dia 22) a R$ 117,82, com 0,68% de alta no mês.

O cenário pode ficar ainda pior uma vez que a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registrou quedas mais expressivas ontem e abriu a sessão de hoje com o mesmo viés.

O produtor segue pressionado e tem margens ruins neste momento.

Confira a cotação da soja nas principais praças do Brasil:
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 115,00.
Na região das Missões, a cotação se manteve em R$ 114,50 a saca.
No Porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 120,00 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, a saca permaneceu em R$ 118,00 a saca.
No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou estável em R$ 116,00.
Em Rondonópolis (MT), o preço para R$ 104,00.
Em Dourados (MS), o preço diminuiu para R$ 102,00 a saca.
Já em Rio Verde (GO), a saca caiu para R$ 100,00
Preço da soja hoje
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. A previsão de clima favorável às lavouras sul-americanas voltou a causar forte pressão sobre as cotações.

O sentimento é de ampla oferta global e boa parte desta soja entrando no mercado. O Brasil, apesar de problemas climáticos, deve colher cerca de 150 milhões de toneladas. Na Argentina, o sentimento é positivo e as apostas giram em torno de uma safra de 50 milhões de toneladas.

Os contratos futuros da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 13,00 centavos de dólar, ou 1,11%, a US$ 11,47 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,52 1/2 por bushel, com perda de 12,50 centavos ou 1,07%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 7,10 ou 2,07% a US$ 334,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 44,21 centavos de dólar, com baixa de 0,62 centavo ou 1,38%. 

Fonte: Agrofy News

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