Brasil já é líder da transição energética no mundo, diz ministro
Com 88% da matriz elétrica limpa, País tem grande potencial
Por redação com informações da assessoria de imprensa | Agrofy News
De acordo com Alexandre Silveira, a intenção é, cada vez mais, mostrar os benefícios da energia limpa ao mundo. (Foto - Valter Campanato/Ag. Brasil)
O ministro Alexandre Silveira, destacou que, com 88% da matriz elétrica limpa e políticas públicas implementadas, o Brasil já é um dos grandes líderes mundiais na transição energética e produção de energia limpa
A energia limpa contribui para o combate à poluição do ar, protege as comunidades dos efeitos das mudanças climáticas e atende à crescente demanda por eletricidade, podendo conectar bilhões de pessoas a fontes acessíveis de energia.
De acordo com o ministro, a intenção é, cada vez mais, mostrar esses benefícios ao mundo.
“A transição energética é uma grande oportunidade, uma grande janela, que o Brasil lidera, e agora no G20 em especial, e na COP o ano que vem, nós vamos poder mostrar o Brasil para o mundo. Gerar oportunidade, combater a desigualdade e fazer inclusão social” reforçou o ministro Alexandre Silveira.
Números
Em 2023, o País atingiu a menor taxa de emissão de gás carbônico por megawatt/hora de energia elétrica gerada em 11 anos.
O número é atribuído à entrada de fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares, no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Além disso, o cenário hídrico favorável e a ações do Governo Federal para a descarbonização do setor também contribuíram.
Dentro do SIN, cerca de 70% da produção vem da energia hidrelétrica; e 15%, da eólica, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Ainda em 2023, o Brasil alcançou mais uma vitória para a expansão de energia elétrica: o País chegou à marca de 10,3 gigawatt (GW) na matriz elétrica.
A marca ultrapassa o recorde anterior, de 9,5 GW, medido em 2016. O resultado também superou a meta estabelecida no início do ano. De acordo com o ministro, as ações do Governo Federal foram essenciais para os resultados alcançados.
“O Brasil conhece as políticas públicas que nós implementamos, os R$ 60 bilhões em linhas de transmissão que nós leiloamos e contratamos no ano passado, e vamos terminar os leilões agora em março. Nós temos números que nos levam a crer que nós produziremos, a partir deste ano, mais de 10 gigawatt (GW) por ano de energia eólica, solar, de biomassa”, disse o ministro.
“Ano passado nós já batemos esse recorde, foram 8,4 dos 10 GW que entraram no sistema de energias limpas e renováveis, e o grande desafio que nós enfrentamos é exatamente compatibilizar o crescimento dessa produção de energia com a questão da segurança energética para que a gente possa tornar nossa energia mais barata, mais acessível”, completou Alexandre Silveira.