A soja caiu ou subiu no seu estado? Confira:
No Paraná os preços estão "derretendo" de forma contundente
AGROLINK - Leonardo Gottems
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul foi registrado um dia de quedas, enquanto os negócios seguem sem movimentos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “É consenso no mercado local que, ao menos antes de colher, o produtor não venderá nestes preços atuais, pagará para ver. No estado, uma única indicação de comprador disponível no porto, na casa de R$ 120,00 sobre rodas entrega imediata e pagamento 21/03/2024”, comenta.
Em Santa Catarina os preços marcam alta, mas os produtores não cedem. “Assim como os demais estados, as negociações estão paradas em Santa Catarina, o cenário segue se repetindo, com a tendência de desvalorização sendo mantida, mas ainda sem refletir no mercado. O que acontece no momento é o peso das demandas dos produtores que travam as ofertas sem aceitar algo próximo dos preços do momento. No entanto, existem noticias de volumes sendo vendidos, mas são volumes pequenos e representam o mínimo”, completa.
No Paraná os preços estão “derretendo” de forma contundente. “Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 112,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio, marcando queda de R$1,00/saca.Produtores, entretanto, pediam pelo menos R$ 130,00 por saca, sem registro de acordos. As demais posições do interior marcaram manutenção, com o valor mais baixo chegando a R$ 106,00 CIF Cascavel”, indica.
Negócios divididos foram vistos no Mato Grosso do Sul. “As informações vindas da região apenas nos indicam que o produtor não arreda o pé das ofertas que deseja. No MS ainda se fala de produtores esperando R$ 127,00 a R$ 130,00, o que no momento é completamente fora de questão. Apesar disso, na medida em que aumentam as
necessidades, produtores escoam pequenos volumes com o objetivo de se manter”, informa.
No Mato Grosso os preços marcaram quedas expressivas. “Quanto ao clima, Devido à falta de chuvas consistentes nos primeiros meses da safra de soja, houve uma queda acentuada
na produtividade nos primeiros lotes colhidos. As chuvas em dezembro e início de janeiro ajudaram a recuperar parte do potencial produtivo, mas não o suficiente para igualar a safra anterior”, conclui.