Grande incêndio destrói armazéns no Porto de Santos
Veja as imagens; chamas atingiram galpões da Receita Federal e de uma empresa agrícola/ Redação | Agrofy News
Um incêndio de grandes proporções destruiu galpões do Porto de Santos na madrugada de hoje e não há, até o momento, informações sobre vítimas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, dez equipes da corporação foram acionadas para controlar as chamas que ainda consumiam as instalações nesta manhã.
O fogo começou em um dos galpões na Rua João Pessoa, acesso importante à Via Anchieta, e avançou para outras estruturas por volta das 6h30. Entre elas, está o depósito de uma empresa terceirizada que presta serviço pela Receita Federal, bem como da Dínamo Inter Agrícola.
Até a última atualização das equipes de socorro, não se sabe onde o fogo começou e tampouco havia informações sobre vítimas.
As chamas tiveram início por volta de 1h desta segunda-feira e, até o início da manhã, os bombeiros ainda tentavam conter as chamas com 10 viaturas empenhadas na ocorrência.
Moradores de diferentes bairros de Santos e de outras cidades da Baixada Santista conseguiram ver a fumaça provocada pelas chamas a quilômetros de distância.
Durante a madrugada, a CPFL desativou o fornecimento de energia para evitar que o fogo atingisse a rede de elétrica.
Segundo a Dínamo, a unidade de armazenamento possui seguro e as medidas cabíveis estão sendo tomadas junto aos órgãos competentes.
“A Dínamo reitera que nenhum funcionário ficou ferido e que não houve vítimas. A empresa está colaborando integralmente com as autoridades para esclarecer os fatos e garantir a segurança de todos os seus colaboradores, clientes e comunidade”, informou a empresa em nota.
“A Receita Federal monitora de perto o ocorrido. Autoridades da Instituição no estado de São Paulo estão mobilizadas desde cedo acompanhando o caso”, disse a Receita Federal.
Grande incêndio em 2015
O Porto de Santos tem o histórico de um grave incêndio que levou quase 9 dias para ser completamento extinto. O Incêndio de 2015 atingiu tanques de gasolina e etanol da empresa Ultracargo.
O incêndio teve início no dia 2 de abril, por volta das 10 horas, e foi extinguido completamente apenas em 10 de abril. O incêndio trouxe várias consequências para os moradores das redondezas como complicações respiratórias e chuva ácida.
Para tentar conter as chamas, foram utilizados mais de oito bilhões de litros de água salgada, que posteriormente retornou ao mar e causou a morte de sete toneladas de peixes, por conta da diminuição da taxa de oxigênio na água.
Além disso, cerca de 426 mil litros de espuma e outros produtos químicos, como o fornecido pela Infraero por meio de uma avião Força Aérea Brasileira (FAB), foram utilizados para combater o evento.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o acidente foi ocasionando por falha operacional nas tubulações de sucção e descarga de bombas, as quais operavam fechadas e levaram à ruptura de uma válvula.