Situação atual da safra exige ações imediatas, diz Abramilho

Publicado no dia 16/02/2024 às 11h29min
Associação encaminhou uma solicitação de urgência ao Mapa/ redação com informações da Abramilho | Agrofy News

Para Abramilho, existe a necessidade crucial de estender os prazos para o pagamento das parcelas do crédito rural. (Foto - Christiano Antonucci/MT)


Desafiadora e exigindo ações imediatas do governo. É assim que Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) avalia a situação atual da safra de milho diante de condições climáticas adversas e impactos significativos na janela de plantio.

De acordo com o presidente da Câmara Setorial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e vice-presidente da Abramilho, Enori Barbieri, no momento existe a necessidade crucial de estender os prazos para o pagamento das parcelas do crédito rural (custeio e investimentos), uma medida que visa auxiliar os agricultores afetados pelas adversidades.

“É fundamental que haja uma pausa nos pagamentos até que os agricultores possam colher suas safras e avaliar suas receitas. Somente após essa análise poderemos apresentar ao governo o que é realmente necessário para evitar uma crise financeira. Estamos diante de um desafio econômico reconhecido pelo governo, que exige ações imediatas para garantir a sustentabilidade do setor agrícola nos anos de 2023 e 2024”, explica Barbieri.

As Câmaras Setoriais de Milho e de Soja já encaminharam em conjunto uma solicitação de urgência ao Mapa para a protelação dos pagamentos.

Impacto negativo
Segundo a Abramilho, as condições climáticas desfavoráveis, com excesso de chuvas no Sul e escassez no restante do país, causaram um impacto negativo na produção da 1ª safra de milho, levando a uma redução estimada de 14% em comparação com a safra anterior.

Adicionalmente, o plantio da soja se estendeu até meados de janeiro, afetando diretamente a janela ideal para a 2ª safra de milho, o que pode resultar em uma diminuição de 13% na produção.

De acordo com o boletim de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicado em fevereiro, esses impactos já são evidentes.

A previsão inicial de produção de 117 milhões de toneladas de milho para janeiro foi revisada para 113 milhões de toneladas em fevereiro. Além dos desafios climáticos, a queda nos preços da saca de milho e os altos custos de produção têm aumentado as preocupações entre os produtores.

Soluções
A Abramilho afirma que está empenhada em buscar soluções junto ao governo.

“É uma realidade alarmante, mas é um dos papéis da Associação lutar por melhorias e garantias do setor. Estamos, portanto, aguardando uma resposta positiva e ações concretas por parte do governo, que reflitam a urgência e a seriedade da situação atual”, finaliza Barbieri.

Fonte: PORTAL GHF

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