Citricultura: projeto fortalece produção sustentável em SP e MG; veja como funciona
Iniciativa beneficia 340 famílias no cinturão citrícola entre os dois estados
No terceiro capítulo da série especial “Pomar Brasil“, foi explorado o projeto “Fruto Resiliente“, uma iniciativa que vem transformando a realidade de pequenos produtores de laranja, destacando a importância da sustentabilidade no setor.
A citricultura, presente em cerca de 350 municípios brasileiros, destaca-se pelo cultivo de laranja, sendo responsável pela liderança do Brasil na produção e exportação mundial da fruta. No entanto, apesar do alto nível tecnológico nos pomares do estado de São Paulo e do Triângulo Mineiro, 76% das propriedades no cinturão citrícola são consideradas pequenas, enfrentando desafios como assistência técnica e dificuldades de adequação às exigências da indústria.
Desde 2019, o projeto “Fruto Resiliente”, liderado por uma fundação internacional sem fins lucrativos, visa fortalecer a produção sustentável de laranjas. Guilherme Ortega, coordenador de Projetos da Solidaridad, destaca a importância de trabalhar com pequenos produtores, trazendo informações para que possam se alinhar às práticas de sustentabilidade exigidas pelo mercado.
O projeto é financiado por organizações do segmento citrícola, que reconhecem a importância de apoiar pequenos produtores e promover práticas sustentáveis no setor. Familiares de agricultores, como Giovana Lopes da Silva, gerente agrícola do Sítio Santa Rosa, destacam a mudança positiva proporcionada pelo projeto, desbloqueando mentalidades e incentivando práticas mais sustentáveis.
O projeto beneficia 340 famílias no cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, e a expectativa é que esse número aumente para 480 no próximo ano. Além de trazer novas perspectivas para os participantes, o “Fruto Resiliente” reconhece os serviços sociais e econômicos prestados pela citricultura ao país.
Assim, a iniciativa não apenas promove a sustentabilidade na citricultura, mas também capacita pequenos produtores, colocando-os como protagonistas no desenvolvimento de uma citricultura mais justa e sustentável.
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