Polícia prende suspeito de roubo de R$ 773 mil em defensivos agrícolas
Além da prisão, a Justiça determinou o sequestro, bloqueio e indisponibilidade de valores existentes nas contas bancárias dos investigados
Foto: Divulgação/Polícia Civil-MT
A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, nesta quinta-feira (4), um homem suspeito de participar do roubo de defensivos agrícolas avaliados em quase R$ 773 mil, ocorrido em uma propriedade rural em Paranatinga, no dia 19 de novembro.
A Polícia Civil prendeu o suspeito em sua residência, em Rondonópolis. Ele é o dono do caminhão usado para transportar os produtos roubados.
A prisão ocorreu durante a segunda fase da Operação Agro Guard, deflagrada em dezembro de 2023 pela Polícia Civil.
A Polícia prendeu dois suspeitos na primeira fase.
Roubo de defensivos agrícolas
Segundo as investigações, um bando armado chegou pela madrugada à Fazenda Cachoeira do Norte, em Paranatinga.
Os criminosos renderam os funcionários da propriedade e roubaram uma grande quantidade de defensivos agrícolas, incluindo herbicidas, inseticidas e fungicidas.
As vítimas relataram que os criminosos não perguntaram sobre os defensivos e apenas afirmaram que já tinham conhecimento do local onde estavam armazenados os produtos.
Quadrilha
Com a prisão do suspeito, a Polícia Civil acredita que tenha desarticulado a quadrilha responsável pelo crime.
Além da prisão do motorista, a Justiça também determinou a prorrogação da prisão temporária de dois outros suspeitos, além de sequestro, bloqueio e indisponibilidade de valores existentes nas contas bancárias dos investigados, sequestro de veículos e a autorização do uso de uma caminhonete, Toyota modelo Hilux.
O delegado Antenor Pimentel Marcondes, responsável pela investigação, destacou que as medidas cautelares são importantes para desarticular a quadrilha e impedir que os criminosos continuem a praticar crimes.
“Essa medida tem como objetivo evitar que os investigados continuem utilizando os bens para a prática de crimes, ao mesmo tempo em que assegura e resguarda bens e valores suficientes para o ressarcimento do prejuízo causado à vítima”, destacou o delegado.
