Boi: cai o ágio entre animal magro e gordo, favorecendo terminação intensiva
Retração da diferença entre valores acontece após registro dos maiores patamares desde outubro de 2021, segundo o Cepea
Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP) mostram que a diferença entre os valores de negociação do boi magro sobre os do boi gordo para abate tem diminuído em outubro, frente às cotações registradas no mês anterior.
Segundo pesquisadores do órgão, essa retração do ágio do animal para reposição sobre o do para abate é verificada depois de as diferenças registradas entre agosto e setembro terem sido as maiores desde outubro de 2021.
Cálculos do Cepea mostram que a diferença entre os valores dos bois magro e gordo na parcial deste mês (até o dia 24) está em 7,3%, contra 13,02% em setembro deste ano e 12,02% em agosto.
Esses, por sua vez, foram os maiores desde outubro de 2021 (quando o ágio foi de 16,4%).
A diminuição no ágio entre setembro e agosto torna a terminação intensiva uma alternativa atraente aos pecuaristas.
O indicador do boi gordo Cepea/B3 mostra o valor da arroba em R$ 240,05 para a média diária em São Paulo, livre de Funrural, uma variação positiva nas cotações de 1,65% dentro do mês.