Grupo que aplica golpes com venda de cabeças de gado é preso e Polícia Civil em MT.

Publicado no dia 24/10/2023 às 11h58min
Suspeitos aplicavam o golpe do falso intermediador e pediam seis transferências que chegavam a mais de R$ 1,5 milhão. Depois, o valor era distribuído para 52 pessoas que participavam dos esquemas.

Um grupo que aplicava golpes do falso intermediário com venda de cabeças de gado foi preso, nesta terça-feira (24), durante a Operação Fake Farmer, da Polícia Civil. Foram cumpridos 57 mandados de prisão, 61 mandados de busca e apreensão em diversos municípios de Mato Grosso. Os investigados praticaram crimes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Segundo a Polícia Civil, o grupo aplicava o golpe em negociações agropecuárias. Os integrantes envolviam valores altos e exploravam a precariedade do sinal de internet nas zonas rurais, em que parte da transação era desenvolvida.


Foi apreendido mais de R$ 1,5 milhão dos investigados — Foto: Polícia Civil
Além dos mandados, os policiais apreenderam R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.

A investigação foi realizada pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, em cooperação ao Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (GREF), da Polícia Civil de Goiás. Os trabalhos também tiveram apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ).

Como funcionava o golpe?
 

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Na negociação, o comprador era induzido a efetuar seis transferências PIX que totalizam um milhão e meio de reais — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso
As investigações começaram após a comunicação de um golpe, ligado à compra e venda de grande quantidade de gado. Depois de manter contato com uma lista de corretores de gado, o golpista intermediava a venda, se apresentando ao real proprietário dos animais como devedor do comprador.

Ao comprador, o suspeito dizia que tinha adquirido o rebanho por meio de uma negociação imobiliária, enganando as duas vítimas.

Na negociação, o comprador era induzido a realizar seis transferências via PIX que totalizam R$ 1,5 milhão para o grupo. Depois de receber, eles dividiam o valor entre outras 52 pessoas envolvidas.

Fonte: O Noroeste

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