Milho: inspeções de exportação dos EUA e pressão de oferta fazem Chicago fechar em baixa
No entanto, perdas foram limitadas pelo movimento de fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou a sessão desta segunda-feira (16) com baixa nos preços do milho. O mercado foi impactado pela pressão sazonal de oferta diante do avanço da colheita nos Estados Unidos.
O desempenho negativo do petróleo em Nova York e das inspeções de exportação de milho do país, que ficou abaixo do observado na última semana, completaram o quadro baixista. As perdas, contudo, foram limitadas pelo movimento de fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes.
Veja como os preços do milho fecharam em Chicago
Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,90 por bushel, recuo de 3,25 centavos de dólar, ou 0,65%, em relação ao fechamento anterior.
A posição março de 2024 fechou a sessão a US$ 5,05 por bushel, baixa de 3,50 centavos de dólar, ou 0,68%, em relação ao fechamento anterior.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 434.471 toneladas na semana encerrada no dia 12 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, haviam atingido 804.418 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 460.063 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 3.932.162 toneladas, contra 3.297.868 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 200 mil toneladas de milho ao México, a serem entregues na temporada 2023/24.
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