GDM inaugura unidades próprias em GO e MT e amplia atuação no CO
Instalações em Lucas do Rio Verde e Rio Verde permitirão à empresa acelerar o desenvolvimento do melhoramento genético vegetal, com destaque para soja e milho
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao primeiro semestre de 2023 mostram um crescimento da economia brasileira acima do previsto pelos especialistas. Uma fatia desse desenvolvimento foi impulsionada pelo agronegócio. Boa parte do impacto gerado na economia se deu no centro-oeste do Brasil, que apresentou índices acima da média nacional de crescimento populacional nos últimos 12 anos (1,23% e 0,52%, respectivamente), além de ganhos de produtividade no campo. Pensando em ampliar sua atuação nessa macrorregião do país, a GDM – empresa global líder em genética de plantas de cultivos extensivos, presente em todos os mercados relevantes do mundo, contribuindo para a produtividade agrícola de forma sustentável – acaba de inaugurar duas unidades na região, sendo uma em Lucas do Rio Verde/MT e a outra em Rio Verde/GO.
Somadas, as plantas contemplam mais de 145 mil m2 de área, entre prédios administrativos e plantações. “Nosso objetivo é aperfeiçoarmos nossos processos, tornando-os ainda mais assertivos. Além disso, estamos focados no aumento de nossa capacidade para buscar resultados em prazos mais curtos”, explica Nizio Giasson, gerente de pesquisa de soja da GDM Brasil. Estão sendo investidos mais de R? 47 milhões nas unidades, entre ampliação e construção de novas instalações, novos maquinários e tecnologia e contratação de mão de obra especializada. Juntas, as novas instalações contam com mais de 180 colaboradores entre efetivos e temporário e mais de 70% se dedicam às atividades de P&D. Outro diferencial é que as unidades foram projetadas para que diversos setores trabalhem de maneira integrada, aumentando a sinergia e facilitando a troca de conhecimento e eficiência entre as equipes.
A perspectiva da empresa, com as novas instalações, é dobrar as atividades pesquisa com a cultura da soja no Brasil, chegando a 800 mil parcelas, o que irá gerar ganhos genéticos e de produtividade para a cultivar que chega ao mercado. A expansão destes centros resultará em variedades com mais capacidade produtiva e oferecerá melhores materiais para os estados do centro-oeste, além de Minas Gerais, regiões onde a produção de soja é particularmente mais tecnológica. Vale lembrar que cerca de 60% da produção de soja do Brasil vem do centro-oeste do país. “A localização geográfica é excelente para adaptação de variedades, uma vez que são pontos estratégicos, em especial para o desenvolvimento de produtos para o Cerrado. A GDM detém mais de 84% do mercado em Goiás e quase 70% em Mato Grosso. Uma de nossas marcas, a Brasmax, possui um Market share local de 42%. São dados que mostram a importância de seguirmos investindo no aprimoramento de nossa tecnologia na área”, reforça Kleber Santos, gerente de marketing da companhia.
Diferenciais das unidades
Em ambas as estações, o testing é uma das principais atividades, ou seja, as avaliações experimentais em estágios iniciais das linhagens. Além das atividades de testing, que envolvem todas as etapas de desenvolvimento de cultivar, desde avanço de geração de população e segregantes, seleção de progênies, avaliação de linhagens até chegar o VCU, a GDM realizará também a etapa de purificação de linhagens que tem por objetivo o lançamento de cultivares avançadas, homogêneas, estáveis e puras. Nas estações, a GDM irá trabalhar com todas as plataformas biotecnologias disponíveis para soja. Para o futuro, serão desenvolvidas novas cultivares adaptadas para essas regiões, de acordo com as tecnologias que sejam de interesse do agricultor brasileiro.
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