Vice-presidente do Desafio de Máxima Produtividade de Soja dá dicas de plantio
Nilson Caldas lembra que, até o momento, 149 sacas de soja foi o recorde de produtividade obtido nas 15 edições do concurso
Foto: Eduardo Moratelli/ Arquivo pessoal
A 16ª edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) abrirá inscrições em cerca de dois meses, segundo o vice-presidente da entidade, Nilson Caldas.
Para orientar os produtores que estão começando a plantar a safra 2023/24 da oleaginosa, o especialista lembra de algumas instruções fundamentais aos sojicultores que buscam, a cada ciclo, aumentar o número de sacas colhidas por hectare.
Veja as dicas:
Escolher uma cultivar que seja adequada para a região onde se vai semear;
Atentar-se ao manejo de plantas invasoras, com boa dessecação para plantar na sequência;
Fazer a adubação de acordo com a análise de solo e o histórico da área;
Trabalhar a questão do arranjo de plantas e a velocidade de plantio;
Escolher uma semente de alta qualidade, certificada, com alto vigor e germinação;
Realizar a aplicação preventiva dos fungicidas, com intervalos recomendados pelas fabricantes, usando os protetores.
“São estratégias vencedoras para o produtor atingir altas produtividades”, define.
Recorde de produtividade de soja
Caldas ressalta que há anos os produtores que participam do Desafio de Máxima Produtividade superam a marca de 100 sacas de soja por hectare. Assim, o recorde de todas as edições é de 149.
“Mas sempre falo aos produtores que mais importante do que ser o campeão em máxima produtividade, é se desafiar em sua própria fazenda. Dessa forma, o produtor vai gradativamente aumentando seus rendimentos em nível comercial”.
A última edição do concurso contou com a participação de cerca de seis mil agricultores. Juntos, representam 10% da área de soja do Brasil, ou seja, aproximadamente 4 milhões de hectares.
“Tivemos cerca de 900 áreas auditadas, sendo que mais de 400 delas ultrapassaram a marca de 90 sacas de soja por hectare. Esse dado mostra que os produtores estão dominando as técnicas da alta produtividade”, enfatiza Caldas.