Dez pessoas são presas durante operação que investiga grupo por roubo de cargas de soja em MT
Também foram cumpridas outras 9 ordens judiciais. Segundo a Polícia Civil, o grupo aproveitava o momento em que o motorista de caminhão trafegava em baixa velocidade e subiam no veículo sem que a vítima percebesse.
De acordo com a polícia, o grupo praticava os roubos nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande — Foto: Gerência de Combate ao Organizado (GCCO)
Dez pessoas foram presas, na manhã desta terça-feira (25), durante a ‘Operação Captivare’ que investiga um grupo por roubo de cargas de soja em Mato Grosso. As prisões foram cumpridas em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e Aripuanã, a 976 km da capital.
A Polícia Civil por meio da Gerência de Combate ao Organizado (GCCO) deflagrou a operação. Também foram cumpridas outras 9 ordens judiciais.
Segundo a polícia, as investigações começaram após os registros de roubos a motoristas de caminhões nos municípios de Rosário Oeste, a 133 km da capital, e Várzea Grande, no ano passado.
Ao analisar os fatos, a polícia identificou características semelhantes entre eles, o que apontou se tratar de um mesmo grupo criminoso praticando diversos crimes.
Modo de atuação
A GCCO identificou cinco roubos de carretas com cargas de soja, praticados pelo mesmo grupo, no primeiro semestre de 2022.
Os criminosos aproveitavam um momento em que o motorista de caminhão trafegava em baixa velocidade — Foto: Gerência de Combate ao Organizado (GCCO)
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos aproveitavam o momento em que o motorista do caminhão trafegava em baixa velocidade, muitas vezes devido a quebra-molas ou radares eletrônicos, subiam no veículo sem que a vítima percebesse e em determinado local, rompiam engate rápido da carreta forçando a parada do veículo.
Em seguida, os criminosos armados anunciavam o roubo e mantinham o motorista em cativeiro enquanto outra parte do grupo levava o caminhão e a carga para receptadores.
Além dos veículos e das cargas, a quadrilha roubava outros pertences dos motoristas e, em alguns casos, realizaram transferências bancárias utilizando o celular da vítima.
A investigação apura os crimes de organização criminosa, posse e porte de arma de fogo e receptação.