Combustíveis: fim da paridade de preços de importação completa 70 dias
Os preços internos nas refinarias da Petrobras já estão com uma defasagem de 21%
A alta do preço do petróleo tem gerado uma significativa diferença entre os valores praticados no mercado interno de combustíveis e os preços do mercado internacional.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), as janelas de importação estão fechadas há 70 dias, o que agrava ainda mais a defasagem de preços no mercado.
A Petrobras enfrenta desafios para lidar com essa diferença de preços. A estatal estipulou uma nova estratégia comercial para evitar a transferência da volatilidade externa do petróleo para o consumidor brasileiro e, ao mesmo tempo, garantir rentabilidade. Os preços internos nas refinarias da Petrobras já estão com uma defasagem de 21%, demandando um aumento de R$ 0,62 por litro para a gasolina e de R$ 0,59 para o diesel para equiparar aos preços internacionais.
Essa diferença entre os preços internos e externos é influenciada principalmente pelo comportamento do mercado internacional de petróleo. No primeiro semestre, o petróleo oscilou entre US$ 70 e US$ 80 o barril e atualmente se aproxima dos US$ 81,03 o barril, com movimentos impulsionados pelas políticas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para manter a oferta apertada.
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