Boi: preços no Brasil permanecem acomodados
O mercado físico do boi gordo está operando com uma pressão de queda mais amena nesta primeira semana de junho
O mercado físico do boi gordo está operando com uma pressão de queda mais amena nesta primeira semana de junho.
Em alguns estados, a exemplo do Mato Grosso, ainda são relatadas negociações abaixo da referência média.
No entanto, de maneira ampla o quadro é de maior acomodação dos preços da arroba em um ambiente pautado por menor fluidez dos negócios, diz o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, ainda não é possível vislumbrar alta consistente dos preços, uma vez que os frigoríficos ainda contam com uma posição confortável em suas escalas de abate, em especial na Região Norte.
O terceiro trimestre tende a marcar o ponto de virada no mercado do boi gordo.
Com uma oferta mais enxuta haverá maior dificuldade na composição das escalas de abate, o que por sua vez resultará em maior propensão a reajustes.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 243.
Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 226.
Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 208.
Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 220 para a arroba do boi gordo.
Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 225.
Boi no atacado
O atacado volta a apresentar preços acomodados.
O ambiente de negócios volta a sugerir por movimento pontual de alta durante a primeira quinzena do mês, em função da entrada dos salários na economia.
Mesmo assim é improvável que ocorram altas robustas, considerando a posição dos estoques da indústria frigorífica, somado ao recente comportamento dos preços das proteínas concorrentes, que vem ganhando competitividade na comparação com a carne bovina, em especial com os cortes do traseiro.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,90 por quilo, estável.
O quarto dianteiro teve preço de R$ 13,15 por quilo, inalterado.
A ponta de agulha foi precificada a R$ 12,90 por quilo, estável.
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