Pecuária no Cerrado da Bahia: produtores investem em bem-estar e nutrição

Publicado no dia 15/05/2023 às 16h17min
Região investe na sustentabilidade para ampliar o rebanho de 12 milhões de cabeças de gado na Bahia

Segundo maior bioma do país, atrás apenas da Amazônia, o Cerrado está ampliando o desenvolvimento de uma pecuária sustentável e segura. De acordo com os produtores da Associação Baiana de Pecuária (Acrioeste), o aperfeiçoamento se deve a pecuaristas cada vez mais preocupados com ciência e tecnologia, mas também com a saúde e bem-estar dos animais.

“Estamos empenhados em garantir que a nossa atividade seja produtiva, mas também comprometida com a sustentabilidade ambiental”, afirma o presidente da Acrioeste, Wagner Pamplona. O assunto foi debatido durante um evento realizado pela instituição no mês passado em Barreiras, no oeste do estado.

Em 2022, o rebanho bovino da Bahia cresceu mais de 20%. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), a comunicação direta com o produtor é essencial para garantir a prevenção de doenças.

“Precisamos que os produtores enviem a geolocalização da sua propriedade rural. Essa informação é extremamente importante, principalmente nos casos de ocorrência de focos de doenças, para que a Adab tenha conhecimento e acesse o local”, diz a fiscal estadual agropecuária Kátia Pedrosa.

Nutrição e saúde animal
Mas o bem-estar animal é apenas um dos quesitos a serem levados em conta pelos pecuaristas. Algumas das maiores preocupações do produtor têm sido também a suplementação de nutrientes e a qualidade do alimento oferecido. Nesse sentido, o investimento em ativadores e repositores da microbiota do solo é um dos focos.

A engenheira agrônoma responsável na empresa de fertilizantes BVL Vida Evaneide Luz explica como funciona essa dinâmica. “O bioativador trabalha o tratamento de resíduos orgânicos para que seja devolvido um fertilizante e condicionante ao solo. Ele trabalha o processo de decomposição e disponibilização biológica dos nutrientes presentes na matéria orgânica, que vai ao solo de modo a nutrir as plantas e também levar os serviços dos microorganismos benéficos para o solo”, conta. Segundo ela, a qualidade do solo é o que influencia a qualidade do alimento produzido.

Uma conta que, somada a produtos específicos para cada tipo de animal e época do ano, resulta em alta produtividade dos rebanhos.

“Temos produtos para engorda de caprinos e ovinos e temos produto para confinamento, acabamento e engorda desses animais a campo. Para cada período do ano, tem um produto específico para suplementar as deficiências minerais da pastagem, o que faz toda a diferença”, conta o representante técnico da empresa de sementes e insumos Matsuda, Drayton Alapenha.

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Fonte: Canal Rural

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