Gado sindi é dócil e está entre as opções de gado zebuíno
O gado sindi é conhecido pela rusticidade e pela dupla aptidão, sendo usados para produzir tanto carne quanto leite.
Em uma fazenda de Avaré, no sudoeste paulista, os animais saem pra todo o país com um objetivo: melhorar geneticamente o rebanho brasileiro.
Dados da Associação Brasileira de Criadores de Zebu mostram que o número de associados criando gado da raça sindi cresceu 285%. Raças de gado zebu são uma das mais antigas do subcontinente indiano, muito encontrada no Paquistão, em regiões semiáridas.
Eles são mansos e robustos e exibem um pelo avermelhado reluzente com manchas brancas no ventre. Os bois desta raça têm chifres curvados e pesam, em média, meia tonelada. As orelhas são pendentes e é um gado muito dócil.
O gado sindi tem como uma das características o fato de ser precoce. As fêmeas ficam férteis a partir do 130º mês de vida. Por isso, entre 2019 e 2022, o número de produtores rurais associados saltou de 64 para 251.
A presença da raça no Brasil é relativamente nova. Em 1952, o Instituto Agronômico do Norte (IAN) conseguiu fretar um avião cargueiro que trouxe 31 animais. O plano era tornar a Amazônia autossuficiente na produção de leite, depois fazer o mesmo com o Nordeste.
Além disso, a venda dos animais pode ser muito lucrativa para o produtor: o macho é negociado por R$15 mil, uma fêmea pode chegar a R$23 mil e um embrião por R$45 mil.
É um gado com muitas qualidades e que busca ocupar espaço cada vez maior na pecuária nacional.