Aprosoja-MT diz ser preciso pacificar de uma vez por todas a segurança jurÃdica no paÃs
Segundo presidente da Aprosoja-MT, os produtores são favoráveis à reforma agrária, mas a segurança jurÃdica precisa ser garantida antes de tudo
“Não existe um produtor que não seja favorável à reforma agraria, mas a segurança jurídica precisa ser garantida”. A pontuação é do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, diante da situação vivida pela Bahia com invasões de terras nos últimos dias.
Produtor deve ter cautela, afirma presidente da Aprosoja-MT sobre custo de produção
Cadore afirma que a preocupação com o direito de propriedade, a segurança jurídica, é o princípio da produção agrícola.
“Quando você coloca em risco o principal que existe, que é a terra, você tira a segurança jurídica do produtor. o produtor não se concentra mais em produzir, porque ele não sabe se amanhã ou depois aquela área vai ser dele. Então, nós precisamos pacificar de uma vez por todas a segurança jurídica no país”.
Governos precisam enxugar a máquina primeiro
Segundo o presidente da Aprosoja-MT, existem muitos pontos aos quais tanto governo federal quanto estaduais necessitam rever seus pontos de vistas. Entre eles estão questões que envolvem o licenciamento ambiental e a reforma tributária.
Cadore frisa que o licenciamento ambiental é considerado importante, visto permitir avanços em infraestrutura no estado.
“Libera, por exemplo, a extração de fertilizantes, que a gente teve problema. Mas, a reforma tributária é importante discuti-la”.
Na avaliação do presidente da Aprosoja-MT antes de se falar em tributos é preciso enxugar a máquina.
“Achamos que é um desrespeito falar em tributos sem falar em enxugar a máquina primeiro. O Brasil precisa colocar a sua casa em dia. Os estados precisam colocar a sua casa em ordem. Diminuir custos. Depois a gente fala de tributos”.
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