Goiás ocupa 7º lugar nacional na produção de café, aponta boletim
Informativo mensal da Seapa destaca dados sobre a produção goiana, que deve registrar crescimento na safra 2021/2022
Apesar da elevada produção de grandes commodities como soja e milho, Goiás também mantém uma pauta diversificada de sua produção, que inclui desde frutas, verduras e legumes a itens de maior valor agregado, sobretudo que variam conforme o tipo de produção, a exemplo do mel e do café. Necessidade de primeira hora do brasileiro, o café ainda tem produção tímida em Goiás, se comparado com grandes produtores nacionais, sobretudo os estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. No entanto, Goiás já ocupa o 7º lugar nacional na produção, mesmo contribuindo com apenas 0,8% da produção nacional, com estimativa da safra 2021/2022 de 16,6 mil toneladas – número que representa aumento de 19,9% em relação ao ciclo anterior.
A primeira edição do Agro em Dados 2023, boletim da Secretaria de Agricultura de Goiás (Seapa) trata sobre essa produção cafeeira goiana, se debruçando sobre números relativos à série histórica da produção, que mostra, por exemplo, a oscilação registrada na bienalidade negativa do café – característica da planta que faz com que produza mais em um ano, em detrimento do outro.
Divulgados os resultados estratégicos da Seagri-DF
Segundo dados do boletim, o destaque da produção vai para as cidades de Cristalina, Cabeceiras cidades fazem parte Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno e também a cidade de Campo Alegre de Goiás, e tem como destino importantes players no mercado internacional, como Estados Unidos, Alemanha, Itália e França.
Em relação a preços, a edição traz dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) que apontam a elevação de preços registrada desde 2021, mas que sofreu queda no último trimestre do ano, em especial pela estimativa positiva da produção. Uma produção que ganha espaço em xícaras e canecos de todo o País, gerando crescimento econômico, como o ilustrado pelo Valor Bruto da Produção (VBP) do café, que em Goiás deve aumentar 17,7%, podendo chegar aos R$ 300 milhões.
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