Produção brasileira de algodão deve crescer 16% em 2023
Clima favorece semeadura, mas custos de produção estão na mira dos produtores
Com a boa rentabilidade apresentada ao longo dos últimos anos, o setor produtivo de algodão em pluma no Brasil deve elevar a área com a cultura na temporada 2022/2023. No entanto, a possibilidade de redução na economia mundial devido ao ambiente inflacionário e a casos de Covid-19 na China segue preocupando os agentes consultados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Para esta safra, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta um aumento na produção brasileira de 16,6% frente à temporada 2021/2022, chegando a 2,973 milhões de toneladas, o que seria o segundo maior volume da história. Este deve ser o resultado da produtividade de 1.815 kg/ha, alta de 13,9% frente à safra 2021/22, e da elevação na área semeada, de 2,3%, somando 1,638 milhão de hectares.
Por enquanto, cotonicultores consultados pelo Cepea indicam que o clima tem favorecido a semeadura e o desenvolvimento da safra. Porém, os produtores de algodão seguem atentos à elevação nos custos de produção, sobretudo com os fertilizantes.
Com informações do Cepea
