Cotações do café voltam a superar R$ 1.000 com alta em NY
O dia foi agitado nas praças, mas sem volumes expressivos movimentados, com preços do café em elevação
O mercado brasileiro de café teve uma terça-feira (29) de preços mais altos, superando para os arábicas de melhor qualidade a importante linha de R$ 1.000 a saca de 60 quilos.
A valorização do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e especialmente a demanda mais agressiva puxaram para cima as cotações.
Segundo a Safras Consultoria, apesar disso os negócios foram bem pontuais e regionalizados.
O dia foi agitado nas praças, mas sem volumes expressivos movimentados, com preços em elevação.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.010 (compra) a R$ 1.020 (venda), ante R$ 970 (compra) a R$ 1.000 (venda).
No cerrado mineiro, rábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.020,00/1.030,00 a saca, contra R$ 980,00/1.020,00 anteriormente.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 890,00/900,00 a saca, no comparativo com R$ 810,00/820,00 de ontem.
O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 595,00/605,00 a saca, contra R$ 580,00/590,00 de ontem.
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços mais altos.
As cotações subiram bem nesta terça-feira sustentadas pela baixa do dólar contra o real e firmeza do petróleo, além de recuperação técnica após a baixa da segunda-feira.
Além disso, dúvidas produtivas em relação à safra de 2023 do Brasil foram citadas, gerando apreensão quanto à oferta global.
Seguem as indicações de déficit hídrico em regiões produtoras, em que pese as chuvas tenham melhorado recentemente.
As considerações de agrônomos e produtores são de que o pós-florada está mostrando um cenário desapontador, com a florada não apresentando bom pegamento, com queda de chumbinhos pela falta de umidade recente.
Os contratos com entrega em março/2023 fecharam o dia a 168,90 centavos de dólar por libra-peso, alta de 6,05 centavos, ou de 3,7%. A posição maio/2023 fechou a 169,10 centavos, valorização de 6,00 centavos, ou de 3,7%.
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