Boi: preços continuam subindo nas principais regiões produtoras
De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, considerando o ápice do consumo no decorrer do último bimestre
Foto: Breno Lobato/Embrapa Cerrados
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, houveram negociações acima da referência média no dia. Os frigoríficos operam com escalas de abate encurtadas em grande parte do país, em média entre cinco e seis dias úteis. Até mesmo no Mato Grosso o movimento de alta voltou a acontecer.
“A logística complicada também precisa ser considerada, pois dificulta a chegada de cargas em muitas indústrias. A demanda de carne bovina aquecida é outro elemento a ser considerado, com o ápice do consumo no mercado doméstico gerando efeitos positivos sobre o preço da carne. Os frigoríficos exportadores também se mostram mais ativos no mercado, atuando de maneira mais incisiva neste momento”, disse Iglesias.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 281. Já em Dourados (MS), a cotação é de R$263.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 246. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 275.
Já em Goiânia (GO), a arroba teve cotação de R$ 275.
Boi: mercado atacadista
Já os preços da carne bovina seguem firmes no mercado atacadista.
De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, considerando o ápice do consumo no decorrer do último bimestre. A criação de postos temporários de emprego, décimo terceiro salário, demais bonificações e a Copa de Mundo de futebol são motivadores importantes ao consumo de carne vermelha.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,20 por quilo. Já a ponta de agulha teve preço de R$ 16,15.
Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 21,90 por quilo.
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