Boi: preços tendem a subir; saiba quando
A reposição mais rápida entre atacado e varejo na esteira da entrada da massa salarial na economia facilita altas no mercado de boi gordo
O mercado físico do boi gordo encerrou a primeira semana de outubro com preços acomodados.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias o ambiente de negócios volta a sugerir pela manutenção dos preços no curto prazo, em linha com uma posição de conforto nas escalas de abate por parte de muitos grandes frigoríficos.
“Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná apresentam perfil mais sólido de acomodação, com os frigoríficos menos capazes de pressionar o mercado. Já no Centro-Norte o quadro ainda é de maior propensão a queda dos preços, em linha com a posição bastante confortável das escalas de abate”, diz Iglesias.
Ainda segundo ele, para uma eventual recuperação dos preços da arroba do boi gordo se materializar haverá necessidade de uma boa demanda doméstica de carne bovina nas próximas semanas.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 292. Já em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$267.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 258. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 287.
Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 260 .
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista voltou a operar com preços firmes nesta sexta-feira.
Ainda há espaço para alguma alta nos preços na próxima semana, com uma reposição mais rápida entre atacado e varejo na esteira da entrada da massa salarial na economia. Altas mais robustas deverão ser vistas no último bimestre do ano, ápice do consumo de carne bovina.
Altas mais robustas deverão ser vistas no último bimestre do ano, ápice do consumo de carne bovina.
Então, o quarto dianteiro do boi e teve cotação de R$ 15,60. Já a ponta de agulha teve preço de R$ 15,55.
Por fim, o quarto traseiro teve preço de R$ 20,85 por quilo.
