Manejo inadequado de fungicidas pode derrubar produtividade em até 20 sacas por hectare

Publicado no dia 06/10/2022 às 17h10min
Agricultores em Mato Grosso apostam cada vez mais no uso de cultivares precoces de soja visando garantir a janela do milho segunda safra

Visando garantir a janela ideal para a segunda safra de milho, agricultores apostam cada vez mais no uso de cultivares precoces de soja. Pesquisadores alertam, no entanto, que a estratégia exige atenção redobrada com o uso de fungicidas, uma vez que utilizado de forma inadequada pode derrubar produtividade em até 20 sacas por hectare.

O assunto é tema do episódio 54 do Patrulheiro Agro.

“A tendência é essa. Com a vinda das usinas [etanol], o mercado de milho aquecido, o produtor planta materiais mais precoces para poder obter uma produtividade maior na safra de milho”, comenta Thiago Stefanello, produtor de Sorriso.

Sorriso, município que mais produz soja no Brasil, deve semear com a oleaginosa 630 mil hectares. Muitos agricultores começaram o plantio da safra 2022/23 já pensando em garantir a melhor janela para o cultivo do milho segunda safra.

“Entrar plantando o milho e colher o quanto antes. A gente está vendo uma rentabilidade muito boa nos últimos anos. E, é o que está sustentando o produtor”, salienta Silvano Filipetto.

Manejo incorreto na soja favorece doenças
O manejo incorreto pode favorecer o aumento de patógenos e doenças fúngicas que podem causar perdas significativas na produtividade da lavoura de soja, como Septória, Antracnose, Mancha-alvo e Cercóspora. O alerta também vale para os ingredientes ativos de baixa performance oferecidos no mercado.

“São as principais doenças. E podem tirar, no mínimo, em torno de 10 a 20 sacas [produtividade]. Logicamente que isso variando de ano para ano. Nenhuma safra é igual a outra”, destaca o pesquisador da Fitolab, Eder Novaes Moreira.

Pesquisa de princípios ativos é essencial
A recomendação ao agricultor é pesquisar os princípios ativos antes de adquirir os produtos para o manejo da soja.

“A quantidade de ingrediente ativo que ele está comprando é o primeiro ponto. Qual é o ativo que está comprando e em terceiro quem está vindo de carona dentro do galão”, orienta Moreira.

O agricultor Gabriel Lenz revela que na propriedade chega-se a realizar ao menos um ou dois anos de testes. “Pensando num ano em que não se sabe como será o próximo em termos de custo quanto a produção. O rumo que vão tomar essas doenças e anomalias. Uma compra errada pode nos botar num grande risco”.


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Fonte: Canal Rural

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