3ª edição AgroForum traz as tendências do agronegócio

Publicado no dia 30/09/2022 às 11h51min
Para falar sobre o crescimento sustentável do agronegócio, participaram do painel representantes da JBS, Raízen e Agropalma

A 3ª edição do Agroforum que tem como objetivo discutir as tendências do agronegócio aconteceu nesta quinta-feira (29), em São Paulo.

Neste ano, um dos destaques foi o 5G no agronegócio. 

Mercado de capital, sustentabilidade, infraestrutura e tecnologia em campo. Esses foram os principais temas abordados no evento. 

O presidente do BTG Pactual, André Esteves, abriu os debates com uma palestra sobre o cenário econômico e político brasileiro. 

“O Brasil vai crescer perto de 3% neste ano. Não é um resultado que enche nos olhos, mas é um dos mais espetaculares da nossa história”, diz.

Grandes nomes do mercado e autoridades estiveram presentes, entre eles, o ministro das Comunicação, Fábio Faria, que destacou as possibilidades e mudanças com a chegada do 5G no agronegócio.

“A gente não vai ter mais esse desperdício de tempo, de nada. Com o 5G, o produtor não vai precisar mais sair fisicamente para ir até às fazendas. Vai conseguir alterar tudo de dentro do seu escritório. A gente estima que o agronegócio possa crescer de 10% a 20% com o 5G”, afirma.

Logística foi o tema abordado pelo ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Ele destacou a importância da construção de novos portos para ampliar o comércio internacional.

“É importante a gente ter essa visão e quando fala de algo da gente ter outras alternativas sem ser o Porto de Santos e de Paranaguá para exportar nossa produção. Nosso esforço é fomentar outros trechos acima do meridiano 16”. 

Para falar sobre o crescimento sustentável do agronegócio, participaram do painel representantes da JBS, Raízen e Agropalma. 

O CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, destacou que o modelo é benéfico não só para o meio ambiente, mas também para as empresas.

“Será a maior transferência de renda que vamos ter. Além de práticas mais sustentáveis aumentar a produção, vai ter uma renda adicional que é a venda de crédito de carbono, então o agro tem que abraçar essa causa, pois é uma grande fonte de riqueza”.

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Fonte: Canal Rural