Boi: virada do mês deve movimentar o mercado; saiba por quê
Segundo Fernando Henrique Iglesias, o mercado espera pela retração dos estoques de carne bovina para que haja recuperação dos preços
O mercado físico do boi gordo segue operando com preços enfraquecidos
De acordo com o analista de Safras & Mercado os frigoríficos ainda contam com uma posição confortável em suas escalas de abate, ainda com capacidade para exercer pressão sobre os pecuaristas.
“A indústria frigorífica de maior porte conta também com a entrada de animais negociados na modalidade à termo, tornando a programação de abates ainda mais tranquila”, diz Iglesias.
O analista ainda complementa dizendo que enquanto as escalas não diminuírem e não houver retração dos estoques de carne bovina, é pouco provável que haja recuperação dos preços.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 293, queda de R$4. Já em Dourados (MS), os preços se mantém em R$279.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo finalizou o dia em R$ 270-271. Simultaneamente, em Uberaba (MG), preços continuam fixados em R$ 280.
Em Goiânia (GO), os preços do boi ficaram estabilizados em R$ 275 a arroba.
Boi: mercado atacadista
O atacado iniciou a semana apresentando preços estáveis.
No entanto, de acordo com Iglesias, com amplos estoques diante da desaceleração do consumo típica para uma segunda quinzena de mês, a tendência é de queda dos preços até a virada para setembro, quando o mercado deve voltar a se movimentar.
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O quarto dianteiro do boi continuou cotado em R$ 16,70. Já a ponta de agulha teve preços de R$ 16,60.
Por fim, o quarto traseiro do boi ficou fixado em R$ 21,20 por quilo.
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