Prejuízo milionário: pai e filho são presos acusados de vender defensivos falsificados

Operação policial conjunta apreendeu quase duas toneladas de defensivos agrícolas falsificados, com prejuízo estimado em R$ 20 milhões

A Polícia Civil de Goiás prendeu, em flagrante, pai e filho acusados de cometer crimes de receptação qualificada, crime ambiental e organização criminosa. A prisão aconteceu dentro da Família do Crime, organizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ibama. A operação acontece nos estados de Mato Grosso e Goiás.

Na operação, as forças policiais apreenderam quase duas toneladas de defensivos agrícolas falsificados, várias embalagens, rótulos, etiquetas, maquinários além de três camionetas novas utilizadas pelo grupo familiar para a distribuição dos produtos. Todos os produtos foram trazidos do estado do Mato Grosso do Sul para Goiás.

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Pai e filho são presos acusados de vender defensivos falsificados (Foto: Polícia Civil/GO)

As investigações iniciaram por intermédio do compartilhamento de informações entre a Polícia Rodoviária Federal (MT e GO) e a Polícia Civil – Decar/PCGO, dando conta de que os presos mantinham uma robusta estrutura em dois locais em Goiânia para aquisição de produtos químicos advindos de fora do país. Os produtos, ao serem recebidos via transporte rodoviário feito por caminhões e ônibus de viagens (o que dificultava o descobrimento por parte das forças policias), eram processados e embalados em sacos semelhantes a produtos originais de marcas conhecidas mundialmente. Depois disso, eram vendidos livremente para comerciantes que pensavam estar comprando defensivos de qualidade.

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Ainda segundo informações da polícia, as ações cometidas pelos suspeitos causaram prejuízos que ultrapassam R$ 20 milhões, o que, segundo as autoridades, permitiram a eles um enriquecimento ilícito muito rápido. As investigações prosseguem e mais pessoas poderão ser presas ainda no decorrer das próximas semanas.

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