Milho em alta na B3 pode incentivar exportações
Em Chicago o milho fechou em alta puxado novamente pelo trigo, mas limitada pela boa produção do Brasil
Na B3, o milho volta a fechar em alta, puxado por Chicago, que poderá incentivar exportações na disputa, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços voltaram a fechar em alta, nesta sexta-feira. Embora a maioria dos compradores do físico esteja abastecida e esperando apenas a colheita da Safrinha, portanto fora de mercado, a forte alta em Chicago está melhorando os preços da exportação, que ainda não chegou, mas está bem perto de bater à porta dos vendedores brasileiros”, comenta.
??
“Alguns exportadores voltaram a consultar preços na esperança de exportação, porque há grande demanda externa, faltando pouco para o alinhamento dos preços. Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em alta, nesta sexta-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 87,20, alta de R$ 0,67/saca no dia, mas queda de R$ 1,97 nos últimos 5 pregões(semana); julho/22 fechou a R$ 87,06, alta de R$ 0,65 no dia, mas queda de R$ 1,57 na semana; setembro/22 fechou a R$ 86,96, com alta de R$ 0,66 no dia, mas queda de R$ 0,80 na semana e o novembro/22 fechou a R$ 88,36 com alta de R$ 0,42 no dia e queda de R$ 1,67 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta puxado novamente pelo trigo, mas limitada pela boa produção do Brasil. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 1,35% ou 10,25 cents/bushel a $ 768,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,27% ou $ 9,50 cents/bushel a $ 759,75. Dúvidas sobre a área a ser plantada nos EUA e aumentos no trigo, permitiram um avanço moderado. O USDA manteve suas estimativas de estoque nos EUA inalteradas e propôs um cenário de produção bastante otimista na América do Sul. A CONAB elevou a projeção da safra brasileira para 115 milhões de toneladas”, conclui.