Escola é ambiente de ideias, mas temos momentos de viés político, diz ABMRA
Em defesa do agro, é preciso rever o conteúdo dos materiais didáticos e trabalhar com fatos e ciência, diz presidente da entidade
O caso de um aluno que foi repreendido por defender o agro durante uma palestra repercutiu entre as entidades do setor produtivo. Além da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) reforçou as críticas ao professor.
“O fato ocorrido com o aluno é lamentável. A escola é um ambiente de debate de ideias, mas temos momentos de viés político e esquecemos que o agro é quem tem sustentado a economia no país. É uma pena que alguns profissionais tomem essa atitude em sua posição de mestres do conhecimento”, destaca o presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos.
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Nicodemos, que também é idealizador do movimento Todos a Uma Só Voz, que busca levar à população informações sobre o agronegócio brasileiro de forma acessível, diz que o ensino precisa rever o método didático, que muitas vezes retrata o agro de forma distorcida.
“É importante rever toda a didática, a começar pelos materiais escolares que hoje são fornecidos aos alunos. Eliminar o viés político que há nesses materiais e trabalhar efetivamente com história, ciência e com fatos. O agro tem história, ciência e fatos que contrapõem profissionais como o professor que teve essa atitude de reprimir o estudante”, diz Nicodemos.
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