Farelo, óleo e grão de soja sobem forte em Chicago após incêndio na maior esmagadora dos EUA
Um incêndio atingiu, nesta terça-feira (15), uma planta processadora de soja da companhia Louis Dreyfus, em Claypool, no estado de Indiana e os trabalhos na fábrica estão parados.
Esta é a maior esmagadora de soja dos Estados Unidos e os efeitos de sua paralisação já são sentidos entre os futuros do óleo e do farelo de soja negociados na Bolsa de Chicago.
A informação foi trazida a público, oficialmente, nesta quarta-feira (16), por um comunicado da Louis Dreyfus. Nenhum de seus colaboradores foi ferido e o incêndio foi controlado Às 21h15 (horário local). Ainda assim, as entregas de soja, segundo a nota oficial, estão suspensas na planta.
"A suspensão das atividades deve reduzir a oferta de biodiesel e farelo, o que já puxa os futuros na CBOT", explica o time da Agrinvest Commodities. Perto de 12h50 (horário de Brasília), o farelo subia mais de 2%, levando o primeiro contrato a US$ 446,90 por tonelada curta. No óleo, ganhos de mais de 1%, com a primeira posição chegando a 66,56 cents de dólar por libra-peso.
A alta nos derivados dava espaço para uma retomada dos preços do grão, e no mesmo momento, as altas da soja variavam entre 26 e 28,50 pontos nas posições mais negociadas, com o maio valendo US$ 15,83 e o julho, US$ 15,82 por bushel.
Segundo informações da Reuters Internacional, algumas outras plantas processadoras de soja de outros grupos, nos estados de Iowa e Minnesota, para atividades de manutenção também já têm limitado a oferta de derivados, o que também tem contribuído para altas nos preços do farelo e do óleo, principalmente no mercado norte-americano.
