Brasil amplia exportação de pulses para a Índia
Neste dia 10 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Pulses, que são leguminosas consumidas como grãos secos, a exemplo dos feijões, grão-de-bico, ervilha e lentilhas
As exportações de feijões e pulses do Brasil para a Índia somaram US$ 101,7 milhões em 2021, mais que o dobro da média dos três anos anteriores. O total exportado chegou a 103 mil toneladas
As pulses mais exportadas pelo Brasil para a Índia são o feijão caupi e o feijão rajado. A desvalorização do Real frente ao Dólar, a flexibilização das regras de importação pela Índia e a oferta destes feijões no Brasil favoreceram essa expansão.
“Esses feijões e pulses exportados para a Índia não são de grande consumo no Brasil. Portanto, essas exportações não têm impacto direto no abastecimento interno. Os negócios, porém, oferecem uma importante fonte alternativa de renda aos produtores de feijão que podem, através da diversificação, diminuir o risco climático e de mercado”, explica o adido agrícola em Nova Deli, Ângelo Queiroz.
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Apesar da exportação recorde, o Brasil ainda participa pouco do mercado indiano de pulses, com cerca de 5% do total importado.
Dia Mundial das Pulses
Neste dia 10 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Pulses, que são leguminosas consumidas como grãos secos, a exemplo dos feijões, grão-de-bico, ervilha e lentilhas. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), para reforçar a importância do consumo desses grãos.
A palavra "pulse" vem do latim (Puls), e significa "sopa grossa" - daí nomear assim essas leguminosas. Quando cozidas, elas produzem caldos grossos e são usadas para caldos e sopas em várias culturas do mundo.
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