Saca de milho tem leve alta; confira os destaques desta segunda
O indicador do milho do Cepea teve um dia de preços levemente mais altos, mas segue sem forças para avanços mais relevantes
Boi: oferta aumenta com altos custos de confinamento, diz Safras & Mercado
Milho: saca tem leve alta
Soja: indicador do Cepea fica praticamente estável
Café: preços estáveis no Brasil e queda em Nova York
No exterior: bolsas fecham mistas nos EUA, mas Dow Jones renova recorde
No Brasil: Ibovespa tem pior semana do ano
Agenda
Brasil: relatório focus (Banco Central)
Brasil: balança comercial das quatro primeiras semanas de outubro
EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)
Boi: oferta aumenta com altos custos de confinamento, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o dia foi marcado por preços predominantemente mais baixos novamente no mercado físico brasileiro. Segundo a consultoria, os altos custos de nutrição no confinamento e a ocorrência de chuvas, têm gerado grande dificuldade de retenção aos pecuaristas. Dessa forma, a oferta aumenta e os preços seguem em queda.
Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram um dia com apenas leves altas após a forte queda do pregão anterior. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 264,60 para R$ 264,50, do novembro foi de R$ 269,70 para R$ 269,85 e do dezembro foi de R$ 280,70 para R$ 282,90 por arroba.
Milho: saca tem leve alta
O indicador do milho do Cepea teve um dia de preços levemente mais altos, mas segue sem forças para avanços mais relevantes. A cotação variou 0,31% em relação ao dia anterior e passou de R$ 88,99 para R$ 89,27 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 13,5%. Em 12 meses, os preços alcançaram 15,44% de alta.
Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve um pregão misto com avanços nas pontas longas e quedas nas mais curtas. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 88,53 para R$ 88,52, do janeiro de 2022 passou de R$ 88,40 para R$ 88,36, do março foi de R$ 88,18 para R$ 88,90 e por fim, do maio saiu de R$ 85,10 para R$ 84,77 por saca.
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Soja: indicador do Cepea fica praticamente estável
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), ficou praticamente estável. A cotação variou -0,04% em relação ao dia anterior e passou de R$ 174,69 para R$ 174,62 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,46%. Em 12 meses, os preços alcançaram 6,39% de valorização.
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja tiveram mais um dia de desvalorização após uma boa sequência com cinco dias de altas. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, recuou 0,29% na comparação diária e passou de US$ 12,24 para US$ 12,204 por bushel.
Café: preços estáveis no Brasil e queda em Nova York
Segundo a Safras & Mercado, as cotações do café arábica encerraram a semana com estabilidade, apesar da queda em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.250/.1255, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 1.255/1.260 por saca.
Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica alcançaram o segundo dia seguido de queda e perderam o patamar de US$ 2 por libra-peso pela primeira vez desde o dia 7 de outubro. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve desvalorização de 1,70% na comparação diária e passou de US$ 2,033 para US$ 1,9985 por libra-peso.
No exterior: bolsas fecham mistas nos EUA, mas Dow Jones renova recorde
Nos Estados Unidos, os três principais índices de ações tiveram fechamentos mistos no encerramento da semana, em um dia com agenda esvaziada, mas com discurso do presidente do Banco Central (Federal Reserve), Jerome Powell. A fala não trouxe grandes novidades e os comentários tiveram foco na inflação e nos problemas logísticos relacionados à cadeia global de suprimentos.
Enquanto o S&P 500, que havia registrado um novo recorde de fechamento no dia anterior, teve um pregão de queda leve, o Dow Jones subiu 0,21% e renovou seu maior valor de encerramento. A agenda econômica desta semana terá como destaque a inflação ao consumidor de setembro nos Estados Unidos, com o índice PCE, o indicador mais acompanhado pelo FED.
No Brasil: Ibovespa tem pior semana do ano
O aumento do risco fiscal com propostas de mudanças no Teto dos Gastos, saídas da equipe econômica e boatos de pedido de demissão do Ministro da Economia, Paulo Guedes, levaram o Ibovespa a ter a pior semana de 2021. A queda acumulada no período chegou a 7,28% e a bolsa voltou ao mesmo patamar de novembro de 2020.
Novamente, o dia foi marcado por novos recordes de alguns índices de ações nos EUA e apesar disso, o Ibovespa voltou a recuar. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira caiu 1,34% na comparação diária e ficou cotado aos 106.296 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve desvalorização de 0,71% e passou de R$ 5,6676 para R$ 5,6676.