Preços do milho se mantêm em alta; confira os destaques desta segunda

Publicado no dia 16/08/2021 às 09h52min
Indicador do milho do Cepea teve dia de alta nos preços, se recuperou e já alcança uma sequência positiva de três dias

Boi: mercado segue travado
Milho: saca se recupera e sobe por três dias consecutivos no Cepea
Soja: cotações chegam ao maior valor em quase um mês
Café: forte sequência de altas é interrompida em Nova York
No Exterior: bolsas renovam recordes nos EUA
No Brasil: IBC-Br de junho surpreende positivamente
Agenda:
Brasil: relatório focus (Banco Central)
Brasil: balança comercial das duas primeiras semana de agosto
EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)
Boi: mercado segue travado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo negociada no mercado brasileiro seguiu com preços estáveis e acomodados. Além disso, o analista Fernando Iglesias aponta que o ambiente de negócios pouco mudou e as escalas de abate seguem em nível confortável, atendendo entre cinco e sete dias.

 

Na B3, os contratos futuros do boi gordo têm seguido o padrão do mercado físico e as cotações continuam acomodadas. A ponta mais curta teve leve avanço, mas o restante da curva teve recuo. O vencimento para agosto passou de R$ 318,15 para R$ 318,45, do outubro foi de R$ 323,05 para R$ 322,90 e do novembro foi de R$ 328,80 para R$ 328,65 por arroba.

Milho: saca se recupera e sobe por três dias consecutivos no Cepea
O indicador do milho do Cepea teve um dia de alta dos preços, se recuperou e já alcança uma sequência positiva de três dias. A cotação variou 0,91% em relação ao dia anterior e passou de R$ 98,97 para R$ 99,87 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 26,98%. Em 12 meses, os preços alcançaram 81,06% de alta.


Na B3, a curva de contratos futuros do milho apresentou comportamento misto, com as pontas mais curtas recuando e as mais longas avançando novamente. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 100,03 para R$ 99,76, do novembro foi de R$ 100,46 para R$ 100,29 e do março de 2022 passou de R$ 101,20 para R$ 101,52 por saca.

Soja: cotações chegam ao maior valor em quase um mês
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços e chegou ao maior valor em quase um mês. A cotação variou 1,1% em relação ao dia anterior e passou de R$ 170,31 para R$ 172,19 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 11,88%. Em 12 meses, os preços alcançaram 36,41% de alta.

Na bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja tiveram um dia de boa alta. O vencimento para novembro teve uma valorização diária de 1,79% e passou de US$ 13,41 para US$ 13,65 por bushel. O mercado segue atento às notícias sobre a demanda pela oleaginosa norte-americana, sobretudo pela China, para tentar retomar o patamar de US$ 14 por bushel.

Café: forte sequência de altas é interrompida em Nova York
Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do café arábica interromperam a forte sequência de alta que dominou o mercado na semana passada. O vencimento para dezembro caiu 2,03% no dia e passou de US$ 1,896 para US$ 1,8575 por libra-peso. O dia foi marcado por intensa volatilidade, mas a queda do petróleo acabou contribuindo com a baixa.

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro acompanharam o movimento de baixa do exterior. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.035/1.040 para R$ 1.025/1.030, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação passou de R$ 1.045/1.050 para R$ 1.030/1.035 por saca.

No Exterior: bolsas renovam recordes nos EUA
As bolsas norte-americanas fecharam a semana com ganhos e renovaram seus recordes históricos, mesmo que com altas mais modestas na comparação diária. O mercado agora está focado no ritmo de crescimento da economia global e na possibilidade de retirada dos estímulos monetários pelo Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED).

Na agenda econômica desta semana, o grande destaque é a ata da última reunião de política monetária do FED na próxima quarta-feira, 18. Em relação aos indicadores macroeconômicos, a agenda estará mais esvaziada na comparação com a semana passada e tem como destaques as vendas do varejo e a produção industrial de julho nos EUA.

No Brasil: IBC-Br de junho surpreende positivamente
O IBC-Br de junho, calculado pelo Banco Central para servir como uma prévia mensal do PIB brasileiro, avançou 1,14% e surpreendeu positivamente as estimativas dos analistas de mercado, que projetavam alta de 0,4%. A boa performance do setor de serviços deve ter sido o principal contribuidor para o resultado.

O Ibovespa encerrou uma sequência negativa de três dias e subiu 0,41%, fechando o dia cotado a 121.193 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve uma leve variação negativa de 0,21% e ficou cotado a R$ 5,245. Apesar disso, na semana, a moeda norte-americana teve um ganho de 0,17% em relação ao real.

Fonte: Canal Rural Por Felipe Leon, com agncias de notcias

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