Milho tem pouco interesse e preços caem no internacional
O Brasil (539.947 toneladas) continua sendo o principal fornecedor do bloco
O milho teve pouco interesse no mercado internacional nesse meio de semana e, por isso, os preços caíram mais um pouco, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. Nos mercados asiáticos, o contrato de milho de setembro na bolsa chinesa de Dalian suavizou em CNY27/t para CNY2.586/t ($ 398,74/t), enquanto o contrato de novembro perdeu CNY24/t e foi registrado em CNY2.552/t ($ 393,49/t).
“A oferta de milho mais competitiva no mercado de portos do sul do Vietnã foi avaliada em US$ 306/t para setembro, enquanto as ofertas CIF Hai Phong no norte do país estavam em US$ 315,20/t para outubro. Na Ucrânia, o mercado ficou estável com ofertas a 113-115 centavos de prêmio em dezembro, contra compradores a 90 centavos a mais.Mas os traders não devem reduzir seus preços, uma vez que os bons volumes já foram encomendados e o sentimento é de alta para o milho, apesar da Ucrânia mais uma vez esperar uma grande safra em todo o país”, comenta.
Enquanto isso, as ofertas de milho romeno ficaram em € 221- € 223/t FOB CVB, contra ofertas de € 216/t. “Em outros lugares, as importações de milho da União Europeia chegaram a 133.321 toneladas com quase todo o montante destinado à Holanda (113.007 toneladas). Os números da Comissão Europeia mostram que o total importado desde 1º de julho até a data atual subiu para 1,23 milhão de toneladas, uma queda de 21% com relação ao ano anterior”, completa.
“O Brasil (539.947 toneladas) continua sendo o principal fornecedor do bloco, seguido pela Ucrânia (445.373 toneladas). Para o próprio Brasil, uma série de lançamentos de dados destacou a situação atual do país, com dados de exportação mostrando uma desaceleração acentuada no que tem sido um programa de exportação vacilante até o momento”, conclui.