Acre entra em status de quarentena para conter a praga monilíase do cacaueiro
Medida implica na proibição do trânsito de materiais vegetais (frutos, plantas) hospedeiros da praga provenientes de todo o estado para as demais unidades da federação
O estado do Acre foi declarado como “área sob quarentena” para a praga quarentenária ausente Moniliophthora roreri (Monilíase do Cacaueiro) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A medida foi publicada nesta quinta-feira (05), no Diário Oficial da União, por meio da Portaria nº 372.
A praga foi detectada pela primeira vez no Brasil no mês passado em uma área urbana do município de Cruzeiro do Sul (AC).
A portaria tem validade para todo estado e implica na proibição do trânsito de materiais vegetais (frutos, plantas) hospedeiros da praga (espécies do gênero Theobroma e Herrania) provenientes de todo o estado para as demais unidades da federação.
A monilíase é uma doença que afeta, principalmente, plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.
A praga atinge somente as plantas hospedeiras do fungo e não oferece riscos à saúde humana.
O Mapa alerta que devido ao seu potencial de danos às culturas que atinge é fundamental a notificação imediata de quaisquer suspeitas de ocorrência da praga nas demais regiões do país às autoridades fitossanitárias locais.
A quarentena para o estado do Acre permanecerá até que sejam concluídos os trabalhos de delimitação da área exata da ocorrência da praga e estruturadas as medidas previstas de prevenção e erradicação da praga
Informações por Mapa
