Mercado futuro do açúcar fecha em alta ainda sob pressão do impacto climático
O mercado futuro do açúcar fechou a quarta-feira (21) em alta nas bolsas de Nova York e Londres
O mercado futuro do açúcar fechou a quarta-feira (21) em alta nas bolsas de Nova York (açúcar bruto) e Londres (açúcar branco), refletindo, ainda, a pressão exercida pelos fatores climáticos adversos no maior produtor mundial da commodity: o Brasil.
Em Nova York, na ICE, os contratos com vencimento outubro/21 fecharam cotados ontem a 17,67 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 26 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela março/22 subiu 23 pontos, negociada em 18,09 cts/lb. As demais telas subiram entre 3 e 21 pontos.
Segundo a Reuters, embora as geadas também tenham atingido algumas áreas de cana-de-açúcar no Brasil, os comerciantes disseram que as áreas afetadas já foram colhidas e uma repetição das geadas nas mesmas áreas não poderia causar muitos danos.
"Ainda assim, o maior produtor de açúcar do Brasil já possui uma safra menor de cana este ano devido à seca e as geadas do mês passado que prejudicaram ainda mais a produção. Os operadores afirmaram que a redução da produção brasileira deve mais do que compensar as preocupações com a rápida disseminação da variante do coronavírus Delta, impulsionando os preços do açúcar", destacou a agência de notícias.
Açúcar branco
Em Londres o açúcar branco também fechou valorizado em todos os lotes. O vencimento outubro/21 foi contratado a US$ 450,40 a tonelada, valorização de 1,10 dólar. Já o lote dezembro/21 fechou cotado a US$ 463,10 a tonelada, 4 dólares a mais do que a véspera. Os demais contratos subiram entre 2,50 e 4,50 dólares.
Açúcar cristal
No mercado doméstico o açúcar cristal fechou a quarta-feira em alta pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 116,79, valorização de 0,21% no comparativo com os preços praticados na véspera.
Etanol hidratado
O etanol hidratado, todavia, registrou sua quarta desvalorização seguida pelo Indicador Diário Paulínia, caindo abaixo da faixa de R$ 3.000,00 o m³. Ontem, o biocombustível foi negociado a R$ 2.989,00 o m³, desvalorização de 0,43% no comparativo com os preços praticados na véspera.