Gigante do agro recebe US$ 209,5 mi para algodão sustentável
Nos últimos anos, o algodão tem se tornado cada vez mais relevante
A AMAGGI, empresa gigante do agronegócio brasileiro, recebeu um financiamento de US$ 209,5 milhões da International Finance Corporation (IFC) e dos bancos Rabobank e Santander para expandir a sua produção sustentável e 100% rastreável. De acordo com o presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho, pelo menos quatro fazendas da companhia em Mato Grosso nos próximos três anos deverão receber incentivos.
“Nos últimos anos, o algodão tem se tornado cada vez mais relevante na AMAGGI, que investiu pesado no manejo sustentável, em certificações socioambientais e na rastreabilidade de 100% da produção. A concessão de um financiamento vindo de instituições tão criteriosas - como a IFC, o Rabobank e o Santander - nos confirma que estamos no caminho correto para atender às demandas do mercado internacional”, avalia o presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho.
Nesse cenário, dos US$ 209,5 milhões a serem investidos na AMAGGI em até três anos, US$ 100 milhões serão destinados diretamente pela IFC, membro do Grupo Banco Mundial e a maior instituição de desenvolvimento global focada no setor privado em países em desenvolvimento. Toda a produção de algodão ligada a esta captação de recursos internacionais é zero desmatamento e se enquadra em critérios socioambientais como os da Better Cotton Initiative (BCI) e do selo Algodão Brasileiro Responsável (ABR), também alinhados à Política Socioambiental e ao Posicionamento Global de Sustentabilidade da companhia.
“Uma das estratégias da IFC no Brasil é reconciliar o crescimento econômico do país e os desafios de sustentabilidade. Em alinhamento, o investimento da IFC ajudará a apoiar o crescimento da AMAGGI, demonstrando também a viabilidade da produção sustentável do algodão. Temos certeza de que isso incentivará outros produtores de algodão a adotar melhores práticas de produção, fortalecendo a competitividade do setor e apoiando a agenda de sustentabilidade do algodão em todo o mundo”, avalia o gerente nacional da IFC para o Brasil, Carlos Leiria Pinto.