Boi: apesar de avanço das escalas, arroba segue firme; veja outras notícias desta quarta

Publicado no dia 23/06/2021 às 10h24min
Segundo a Safras & Mercado, os frigoríficos não estão conseguindo finalizar negociações com preços do boi gordo abaixo da referência

Boi: apesar de avanço das escalas, arroba tem firmeza, diz Safras

Milho: melhora da oferta segue pressionando preços

Soja: mercado permanece travado

Café: queda combinada de dólar e Nova York gera baixas no Brasil

No Exterior: Jerome Powell afirma que vê pressão inflacionária diminuindo

No Brasil: dólar fecha abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez em mais de um ano

Agenda:

Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)

Brasil: arrecadação federal de maio

EUA: estoques de petróleo (DoE)

Boi: apesar de avanço das escalas, arroba tem firmeza, diz Safras
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, apesar do avanço das escalas de abate, os frigoríficos não conseguiram finalizar negociações com preços abaixo da referência. Dessa forma, o mercado físico do boi gordo manteve a firmeza apresentada desde o final do pico da safra. Em São Paulo (SP), a referência para a arroba ficou em R$ 319, na modalidade a prazo.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram comportamento misto, mas com as quedas predominando e apenas o vencimento para julho tendo uma leve alta. O ajuste do vencimento para junho passou de R$ 317,85 para R$ 317,80 e do outubro caiu de R$ 322,60 para R$ 320,75 por arroba.


Milho: melhora da oferta segue pressionando preços
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais baixos. A cotação variou -0,90% em relação ao dia anterior e passou de R$ 88,52 para R$ 87,72 por saca. Apesar disso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 11,53%. Em 12 meses, os preços alcançaram 84,44% de valorização.

Em Chicago, os contratos futuros do milho também seguem em tendência de queda e tiveram mais um dia de cotações mais baixas. O vencimento para dezembro recuou 3,23% e passou de US$ 5,57 para US$ 5,39 por bushel. A previsão de clima mais favorável ao Meio-Oeste dos EUA mais do que compensou a piora das condições das lavouras norte-americanas.

Soja: mercado permanece travado
Com o dólar fechando abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez em mais de um ano e Chicago recuando novamente, o mercado brasileiro de soja permaneceu travado, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 148 para R$ 149,50, no porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 156 para R$ 154, enquanto que em Dourados (MS), a saca permaneceu em R$ 141.

Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram um dia de preços mais baixos e assim como no caso do milho reagiram às previsões de melhor clima para o Meio-Oeste dos EUA. O vencimento para novembro, o mais negociado atualmente, recuou 1,29% e passou de US$ 13,192 para US$ 13,022 por bushel.

Café: queda combinada de dólar e Nova York gera baixas no Brasil
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços do café no mercado brasileiro ficaram pressionados negativamente pelas quedas do dólar e de Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação caiu de R$ 820/825 para R$ 815/820, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação recuou de R$ 830/835 para R$ 820/825 por saca.

Em Nova York, a volatilidade segue alta com os pregões apresentando grande variação das cotações. O vencimento para setembro desvalorizou 1,27% na comparação com o dia anterior e passou de US$ 1,5405 para US$ 1,521 por libra-peso. O mercado está guiado por fatores técnicos como ajuste de posições dos fundos.

No Exterior: Jerome Powell afirma que vê pressão inflacionária diminuindo
Em apresentação ao Congresso norte-americano, o presidente do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve), Jerome Powell, afirmou que vê a pressão inflacionária diminuindo e a criação de empregos aumentando nos próximos meses. Além disso, Powell disse que não vê pressa para retirar os estímulos monetários com o programa de compra de ativos.

As declarações animaram os mercados e as principais bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta. O índice Nasdaq, que agrega as principais empresas globais de tecnologia, bateu um novo recorde histórico de fechamento. Por fim, as taxas futuras de juros do título do Tesouro norte-americano com prazo para dez anos tiveram leve recuo com as falas de Powell.

No Brasil: dólar fecha abaixo de R$ 5 pela primeira vez em mais de um ano
O dólar comercial caiu 1,13% na comparação diária e fechou o dia cotado a R$ 4,966. Foi a primeira vez desde o dia 10 de junho do ano passado que a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 5,00. O Ibovespa teve uma queda de 0,38% e ficou cotado a 128.767 pontos. O índice da bolsa brasileira chegou a cair abaixo de 128 mil pontos, mas se recuperou no fim do pregão e encerrou o dia com uma queda moderada.

O mercado reagiu sobretudo ao tom da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). No documento, os diretores do BC afirmaram que chegaram a discutir a possibilidade de um aumento de juros de 1,00 ponto percentual já nesta reunião, mas entendeu que seria mais adequado aguardar mais dados de inflação.

Fonte: Canal Rural Por Felipe Leon, com agncias de notcias

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