Fetag cobra equidade nas taxas de juros para o próximo Plano Safra
Foi solicitada também a revisão nos tetos de enquadramento e de financiamento no Pronaf, além de mais recursos para programas essenciais
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) foi até Brasília par discutir com o Governo Federal os valores do Plano Safra 2021/2022 para a Agricultura Familiar. Na tarde de hoje, o presidente da entidade, Carlos Joel da Silva, e o assessor de política agrícola, Kaliton Prestes, participaram de reunião com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e com o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke.
A Fetag reforçou a necessidade de aumento nos recursos para a agricultura familiar dentro do próximo Plano Safra, que será anunciado no final do mês, sem que haja aumentos nas taxas de juros. Também, devido ao aumento nos custos de produção, foi solicitada a revisão nos tetos de enquadramento e de financiamento no Pronaf e mais recursos para programas essenciais, tais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Habitação Rural.
De acordo com o presidente Carlos Joel da Silva, a reunião da ministra foi positiva e as pautas foram reforçadas. “O próximo Plano Safra precisa dar especial atenção para a agricultura familiar, principalmente a gaúcha, que vem sofrendo com diversos problemas nos últimos anos e vê seus custos de produção aumentarem a cada dia mais”.
A Fetag-RS também solicitou que o Ministério da Agricultura faça implementar o Crédito Fundiário no Rio Grande do Sul. Segundo a entidade, a ministra Tereza Cristina garantiu que, devido à escassez de recursos, a agricultura familiar receberá prioridade e que as negociações com o Ministério da Economia estão ocorrendo no sentido de que o Plano Safra 2021/2022 seja anunciado até o final da semana que vem.