ULTRABLACK: Raça tem alta de 34,78% em registros
Os registros de animais da raça Ultrablack no Brasil cresceram 34,78% no perÃodo 2020/21
Os registros de animais da raça Ultrablack no Brasil cresceram 34,78% no período 2020/21. O levantamento realizado pela Associação Brasileira de Angus também apontou para expansão no número de criadores que fazem uso da genética da raça em suas propriedades. Do período 2019/20 para o 2020/21 o crescimento foi de 18,75%. Os resultados são puxados pela maior representatividade da Ultrablack no mercado nacional.
Para o médico veterinário e gerente de Fomento da Angus, Mateus Pivato, uma série de fatores culminaram no aumento dos registros da raça, como os bons resultados nas pistas da Temporada de Primavera 2020 e o crescimento do número de animais em centrais de inseminação. “Além disso, os criadores têm utilizado cada vez mais a Ultrablack em seus plantéis como mais uma ferramenta para a produção de qualidade”, acrescentou. A expectativa de Pivato é ver a Ultrablack, que começou a ser desenvolvida em solo brasileiro há apenas quatro anos, progredir ainda mais nos rebanhos do país.
Resultado do cruzamento de reprodutores Aberdeen Angus com Brangus, mantendo uma composição de no mínimo 80% de genética Angus e 20% Zebuína, a Ultrablack já tem registros de nascimentos de animais de segunda geração. Reprodutores Ultrablack podem ser utilizados em vacas Nelore ou meio sangue com intuito de produção de animais para rebanho comercial. Também podem ser cruzados com fêmeas Ultrablack em rebanhos produtores de genética ou como uma forma de acelerar o processo para obtenção de exemplares Brangus.
Até o momento, no período 2020/21, já foram comunicadas mais coberturas do que no período anterior. “Considerando o número de fêmeas inseminadas, a expectativa é que a gente supere a quantidade de terneiros inscritos nessa última safra”, destacou Carolina Silveira, assistente de Fomento da Angus e responsável pelo registro genealógico da raça Ultrablack.