Em rápida recuperação, arroba do boi gordo atinge R$ 315 em SP; veja as notícias desta sexta

Publicado no dia 28/05/2021 às 10h20min
No mercado de grãos, a tendência de queda dos preços do milho no mercado brasileiro físico e no futuro foi interrompida com a forte alta observada em Chicago
  • Boi: em rápida recuperação, arroba atinge R$ 315 em São Paulo, diz Safras & Mercado
  • Milho: tendência de queda é interrompida com forte alta em Chicago
  • Soja: Chicago para de cair e impulsiona cotações no Brasil
  • Café: preços renovam máxima histórica do Cepea
  • No Exterior: PIB dos Estados Unidos cresce em linha com o esperado
  • No Brasil: dólar cai forte e volta ao nível de R$ 5,25

Agenda:

  • Brasil: IGP-M de maio (FGV)
  • Brasil: dados das lavouras do Mato Grosso (Imea)
  • EUA: indicador de inflação (PCE) de abril

Boi: em rápida recuperação, arroba atinge R$ 315 em São Paulo, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, em São Paulo, a cotação do boi gordo seguiu em rápida recuperação e passou de R$ 313 para R$ 315 por arroba. Enquanto isso, a consultoria AgroAgility pontuou que o intervalo entre R$ 315 e R$ 320 por arroba, também tendo como base São Paulo, já está cada vez mais consolidado.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de comportamento misto com leves recuos nas pontas mais curtas e ligeiras altas nas mais longas. O ajuste do vencimento para maio passou de R$ 312,05 para R$ 311,65, do junho foi de R$ 325,10 para R$ 324,65 e do outubro, de R$ 342,45 para R$ 342,60 por arroba.

Milho: tendência de queda é interrompida com forte alta em Chicago

A tendência de queda dos preços do milho no mercado brasileiro físico e no futuro foi interrompida com a forte alta observada em Chicago. A consultoria Safras & Mercado apontou que em Cascavel (PR) a saca subiu de R$ 90/94 para R$ 92/96. Na B3, os contratos futuros tiveram alta superior a R$ 2 por saca em alguns vértices e o ajuste do vencimento para setembro subiu de R$ 91,48 para R$ 94,47 por saca.

Em Chicago, como dito anteriormente, os contratos futuros fecharam o dia com uma alta expressiva. O movimento foi um misto de questões técnicas com cobertura de posições vendidas e de fundamentos com avanço acima do esperado das exportações norte-americanas. O vencimento para julho subiu 6,41% e ficou cotado a US$ 6,644 por bushel.

Soja: Chicago para de cair e impulsiona cotações no Brasil

Após sete dias consecutivos de quedas, as cotações da soja negociada em Chicago tiveram forte avanço nesta quinta-feira, 27. O vencimento para julho subiu 2,23% e ficou cotado a US$ 15,37 por bushel, sendo que essa variação foi capaz de compensar metade da desvalorização observada durante os sete dias consecutivos de baixas.

No Brasil, a consultoria Safras & Mercado identificou alta nos preços da soja em virtude da valorização em Chicago. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 171 para R$ 171,50, em Rondonópolis (MT), foi de R$ 165 para R$ 166 e em Dourados (MS), alta de R$ 160 para R$ 161.

Café: preços renovam máxima histórica do Cepea

O indicador do café arábica do Cepea teve mais um dia de alta dos preços e renovou a máxima histórica da série pelo segundo dia consecutivo. A cotação variou 1,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 850,84 para R$ 864,74 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 42,53%. Em 12 meses, os preços alcançaram 59,44% de alta.

Em Nova York, o vencimento para julho teve um leve recuo de 0,22% e passou de US$ 1,557 para US$ 1,5535 por libra-peso. A pequena queda ocorreu em virtude de movimento de realização de lucros após as cotações atingirem a máxima do ano. O clima seco no Brasil segue como principal fator de influência no mercado de café.

No Exterior: PIB dos Estados Unidos cresce em linha com o esperado

A segunda prévia do PIB dos Estados Unidos mostrou crescimento anualizado de 6,4% no primeiro trimestre e ficou em linha com o divulgado na prévia anterior. O resultado também ficou dentro das estimativas dos analistas de mercado. Já os pedidos de seguro-desemprego ficaram em 406 mil na semana passada e ficaram abaixo do esperado.

O foco dos investidores na agenda econômica de hoje é a divulgação do PCE de abril, um importante indicador de inflação dos Estados Unidos e que é muito acompanhado pelo Banco Central do país. Eventuais surpresas negativas na inflação devem trazer alta volatilidade ao mercado de ações e ao câmbio.

No Brasil: dólar cai forte e volta ao nível de R$ 5,25

Reagindo aos bons resultados de indicadores fiscais e ao leilão do Tesouro, o dólar recuou 1,09% e ficou cotado a R$ 5,255. O superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) superou as expectativas em abril e ficou em R$ 16,481 bilhões, sendo o melhor resultado para o mês desde 2010. As projeções de mercado eram de um saldo positivo de R$ 9 bilhões.

O Ibovespa teve apenas uma leve alta de 0,30% e ficou cotado a 124.366 pontos. A bolsa brasileira operou em boa alta em grande parte do dia, mas perdeu força no fim do pregão. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego apurada pela Pnad Contínua ficou em 14,7% no primeiro trimestre do ano.

Fonte: Canal Rural

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