Imprensa comete vergonha histórica ao tentar esconder as grandes manifestações deste 1.o de Maio

Publicado no dia 03/05/2021 às 17h35min
Queiroga pede a empresários que repensem publicidade em parte da imprensa

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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que parte da imprensa não contribui com o Brasil durante a pandemia de Covid-19 e disse que os empresários deveriam repensar a publicidade nesses veículos.

O ministro reclamou de uma foto tirada enquanto ele ajeitava a máscara quando foi receber vacinas contra Covid-19 vindas do mecanismo Covax Facility no fim de semana e disse que, em breve, aqueles que não contribuem com o país, na visão dele, serão desmascarados.

"Vai chegar o momento em que nós vamos desmascarar essas pessoas que não contribuem com o Brasil. Até parte importante da imprensa, eu não sei por que motivação querem fazer isso para fomentar a discórdia", disse o ministro, antes de se dirigir diretamente à plateia de empresários presentes.

"Era bom até que os senhores que são da iniciativa privada e fazem publicidade nesse tipo de veículo de comunicação repensassem essas estratégias", aconselhou.

Manifestações de 1º de maio dão força para Bolsonaro, diz ministro Ramos (no Poder360)
O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, publicou em sua página oficial no Twitter que as manifestações favoráveis ao governo ocorridas no último sábado (1º.mai.2021) “dão forças” para o presidente Jair Bolsonaro continuar o seu governo. 

“O povo trabalhador continua ao lado daquele que nunca o abandonou e sempre defendeu o direito ao trabalho. Essa é a mensagem das ruas nesse 1°de maio“, publicou Ramos. E completou: “As imagens de ontem dão forças para nosso PR continuar a incansável luta pelo Brasil e pela LIBERDADE dos brasileiros“.

ATOS DE 1º DE MAIO
Nesse sábado, data em que se comemorou o Dia Internacional do Trabalhador, diversas capitais brasileiras registraram a ocorrência de manifestações pró-governo.

Os militantes vestiam roupas nas cores verde e amarela e empunhavam faixas que pediam o fim da corrupção, a criminalização do comunismo, defendiam o voto impresso e proferiam ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal). O grupo também gritava palavras em apoio a Jair Bolsonaro e dizia que “autorizava o presidente a agir”, em resposta à uma fala de Bolsonaro sobre “esperar uma sinalização da população para tomar certas atitudes”.

Bolsonaro sobrevoou a Esplanada dos Ministérios na manhã desse sábado. O chefe do Executivo saiu às 11h do Palácio da Alvorada e seguiu em direção à região central de Brasília, onde apoiadores se manifestavam a favor do governo. À tarde, compartilhou em sua página oficial do Facebook um vídeo de outra grande manifestação pró-governo, realizada na Avenida Paulista, em São Paulo.

Balança comercial tem superavit recorde de US$ 10,35 bilhões em abril
Dados do Ministério da Economia kostram o melhor resultado da série histórica (Poder360)

aldo da balança comercial é o resultado entre as exportações e importações brasileiras

A balança comercial teve superavit de US$ 10,35 bilhões em abril. O resultado foi divulgado nesta 2ª feira (3.mai.2021) pela Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. Eis a íntegra (2 MB).

O resultado é formado pelo saldo das exportações contra as importações do país. Foi o melhor desempenho para o mês desde 1989, o início da série histórica.

O Brasil exportou US$ 26,48 bilhões em abril. As importações somaram US$ 16,13 bilhões. Em comparação com o mesmo mês de 2020, as exportações cresceram 50,1% e as importações avançaram 41,1%.

No ano, a balança comercial acumula saldo de US$ 18,26 bilhões, o melhor resultado para o período desde 2017, quando foi de US$ 19,04 bilhões.

Em 2021, as exportações somaram US$ 82,1 bilhões. As importações, US$ 63,9 bilhões. O saldo subiu 106,4% em comparação com abril de 2020.


A corrente de comércio –todo o volume negociado no mês– subiu 46,8% frente a abril de 2020, alcançando US$ 42,6 bilhões. No ano, somou US$ 146 bilhões (alta de 20,7% contra o mesmo período de 2020).

Governo começa a distribuir hoje lote de 1 milhão de vacinas da Pfizer
Imunizantes serão distribuídos a todas as capitais do país (Agencia Brasil)

O Ministério da Saúde começa a distribuir nesta segunda-feira (3), 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech aos 26 estados do país e ao Distrito Federal. A distribuição começa após pedido de estados e municípios, que solicitaram mais tempo para organizar o armazenamento do imunizante, que precisa ser mantido em temperaturas baixas.ebc.png?id=1408500&o=nodeebc.gif?id=1408500&o=node

No total, a pasta recebeu 1 milhão de doses na última quinta (29). Nesta remessa, serão enviadas 499,5 mil doses para a primeira aplicação, divididas de forma proporcional e igualitária entre todos os estados e Distrito Federal. As doses para a segunda aplicação serão distribuídas nas próximas semanas.

Doses distribuídas
De acordo com nota do ministério distribuída hoje, a campanha de vacinação contra a covid-19, que começou em 18 de janeiro já distribuiu cerca de 70 milhões de doses, incluindo este lote da Pfizer, alcançando aproximadamente 43,7 milhões de brasileiros.

O andamento da vacinação no país pode ser acompanhado pela plataforma LocalizaSUS.

Contrato em negociação com Pfizer prevê 35 milhões de doses em outubro, diz Queiroga
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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira que um segundo contrato com a Pfizer, que ele voltou a afirmar que está na iminência de ser assinado, prevê mais 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da farmacêutica norte-americana, com a entrega de 35 milhões em outubro.

"Ou seja, o Brasil terá à disposição da sociedade 200 milhões de doses da Pfizer, ainda para este ano, porque este segundo contrato ele prevê para o mês de outubro já 35 milhões de doses da Pfizer", disse Queiroga durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O ministro explicou que este acordo em negociação é um segundo contrato com a Pfizer, que se soma ao já assinado e que prevê a aquisição pelo Ministério da Saúde de 100 milhões de doses da vacina, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech, até o final de setembro.

Mercado passa a ver mais crescimento este ano e Selic mais alta em 2022
SÃO PAULO (Reuters) - O mercado passou a ver crescimento econômico mais forte neste ano e taxa básica de juros mais alta em 2022, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

O levantamento semanal mostrou que a expectativa agora para a expansão do Produto Interno Bruto em 2021 é de 3,14%, 0,05 ponto percentual a mais do que na semana anterior.

Por outro lado, a projeção para o crescimeento econômico em 2022 caiu 0,03 ponto, a 2,31%.

Já o cenário para a taxa básica de juros Selic ao final deste ano permaneceu em 5,50%, mas para 2022 subiu a 6,25%, de 6,13% anteriormente na mediana das projeções.

As contas para a inflação também subiram ligeiramente na pesquisa com uma centena de economistas, indo a 5,04% e 3,61% respectivamente em 2021 e 2022, de 5,01% e 3,60% antes, ambas acima do centro da meta.

O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Espiões, satélites e intimações: tradings jogam duro com sojicultor brasileiro
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SÃO PAULO (Reuters) - As tradings globais de grãos estão usando satélites e agentes de campo para monitorar os produtores de soja no Brasil, além de disporem de um exército de advogados para ajudá-las a garantir o cumprimento de contratos fechados no ano passado, quando o preço pré-fixado da oleaginosa chegou a ser metade do valor atual.

Em jogo estão bilhões de dólares e a inviolabilidade dos contratos de grãos no Brasil, maior exportador mundial de soja e país responsável por cerca de 50% do comércio global do produto.

A soja atingiu seu maior nível em oito anos e as exportações brasileiras dispararam, especialmente para a China, que precisa dela para fazer ração animal e recompor um rebanho de suínos devastado pela peste suína africana.

Se os sojicultores entregam, os comerciantes obtêm os lucros. Se os produtores conseguem renegociar seus contratos, eles poderiam dobrar o valor do negócio.

As disputas testaram uma cultura algo informal na indústria de soja brasileira, que movimenta 45 bilhões de dólares num ano. De um lado, os produtores dizem que os comerciantes estão exigindo a entrega da soja mesmo quando nenhum contrato foi assinado. Há casos em que a venda foi feita pelo WhatsApp. Em outros, os compromissos foram assumidos por telefone ou e-mail.

Só que os contratos pré-fixados de soja ficaram menos atraentes para o produtor agora, já que os preços subiram 71% desde maio de 2020, quando muitos compromissos de venda foram fechados.

Isto fez com que tradings multinacionais usassem métodos mais agressivos para garantir que o produtor mantivesse a palavra.

Nancy Franco, cujo escritório de advocacia representa as grandes comercializadoras de grãos que atuam no Brasil, disse que o número de ações judiciais contra sojicultores foi a 40 nesta temporada, comparado a "dois ou três" em anos anteriores.

Isto porque alguns produtores decidiram tentar renegociar preços, situação inaceitável para os clientes dela.

"Neste ano as tradings estão agindo de maneira mais pró-ativa", disse Nancy, que não tem autorização para discutir casos concretos.

No Brasil, os contratos com preços pré-fixados dão liquidez para toda a cadeia, servindo para garantir a venda de insumos, maquinários até o financiamento da safra. Mesmo assim, alguns sojicultores acusam os compradores de assediá-los e violar sua privacidade para garantir a entrega de produto.

A última onda de inadimplência dos sojicultores no Brasil ocorreu em 2003 e 2004, quando a ferrugem da soja devastou as lavouras.

Neste 2021, contudo, cláusulas de "força maior" somente se aplicariam a um pequeno número de produtores, dizem as tradings. Segundo as empresas, aqueles que buscam uma renegociação estariam na verdade tentando lucrar com os preços mais altos da soja.

B.O. EM GOIÁS

Num boletim de ocorrência feito em março, um produtor goiano alegou intimidação por parte de uma empresa contratada pela Gavilon do Brasil.
O produtor disse à polícia que sua propriedade estava sendo filmada sem autorização e que a empresa contratada estava espalhando no mercado que a soja dali lhe pertenceria.

A peleja diz respeito a 12 mil toneladas da oleaginosa, cujo valor de mercado seria de quase 7 milhões de dólares a preços atuais.

A Gavilon, com sede nos Estados Unidos, disse à Reuters que seu contrato com o produtor goiano é legal e vinculante. A empresa acrescentou que a alta dos preços da soja criou desafios para os compradores de grãos no Brasil.

Ainda assim, a Gavilon afirma ter conseguido fazer cumprir a maioria dos contratos em disputa, recebendo o produto comprado.

No ano passado, antes de plantar uma semente sequer, os produtores de soja brasileiros já tinham vendido um volume sem precedentes da produção futura. Naquele momento, os preços pareciam atraentes.

Só que, nos meses seguintes, os estoques mundiais cada vez mais escassos estimularam uma alta de preços ainda maior.

A compra da soja com antecedência garante o abastecimento e fixa os preços da oleaginosa, que pode ser processada ou exportada.

Enquanto as empresas e seus advogados jogam duro para fazer cumprir os contratos, formais ou informais, os produtores insistem que uma cláusula de "washout" lhes dá o direito de rescindir os contratos sem pagar multas de 30% a 50% do preço à vista da soja comprometida.

"Não admitimos que seja falado em descumprimento contratual. A gente admite que seja falado em resolução contratual", disse Wellington Andrade, diretor-executivo da Aprosoja.

Para Alessandro Reis, COO da CJ Selecta, que é parte do grupo sul-coreano CJ Cheiljedang, a coordenação entre as tradings para proteger a instituição dos contratos pré-fixados foi fundamental na safra atual.

Ele afirma que o desrespeito a esses contratos traz um risco de "quebra na cadeia" por falta de liquidez.

O grupo CJ originou cerca de 4 milhões de toneladas de soja no Brasil na temporada para processar e revender para clientes internacionais como Unilever e produtores de salmão noruegueses.

A CJ Selecta tinha cerca de 2.000 contratos de soja ativos e mais de 400 fazendas sob monitoramento nesta safra, disse Reis. O objetivo foi garantir que os produtores não desistissem de vender a soja já contratada para obter preço maior de outro comprador.

Em fevereiro, após monitorar uma propriedade em Minas Gerais, a CJ Selecta conseguiu uma ordem judicial para arrestar 3.600 toneladas de soja. Documentos do processo judicial movido pela empresa mostram que o produtor se comprometeu a vender a soja, em maio de 2020, entre 90 e 95 reais por saca, mas depois tentou fazer um negócio melhor.

CONVERSAS DE WHATSAPP

Usando evidências colhidas em mensagens de WhatsApp, Marcus Reis, advogado da empresa Agrobom, obteve uma ordem judicial para arrestar milhares de sacas de soja de produtores que queriam renegociar os preços.

A Agrobom tinha contratos de venda de soja para a Bunge, e não teria como comprá-la no mercado à vista se o vendedor não entregasse o produto, disse o advogado.

Na maioria dos casos, as decisões da Justiça foram favoráveis às empresas de grãos, embora os produtores tenham argumentado que contratos informais não deveriam ser vinculantes.

"Teve esta conversa de WhatsApp em fevereiro do ano passado com o Marcelo tentando vender a soja", disse Nelson Barduco, que defende Marcelo Rezende, um dos sojicultores processados pela Agrobom. Ele disse que depois o produtor não quis assinar um contrato formal.

Segundo a Agrobom, um simples "ok" do produtor constitui um compromisso real, especialmente quando as partes já têm um relacionamento comercial. Já Barduco diz que seu cliente teve que aceitar 80 reais por saca de soja, metade do valor de agora, caso contrário o processo poderia se arrastar por anos enquanto a soja ficaria em um armazém.

Rezende e outros sojicultores envolvidos em processos judiciais se recusaram a falar com a Reuters.

Dois produtores de Mato Grosso confirmaram que alguns de seus pares quebraram seus contratos.

Um deles disse que foi porque as chuvas atrapalharam a colheita no principal Estado agrícola do Brasil. O outro conhece produtores que teriam desviado a soja do comprador original, causando constrangimento na comunidade local.

Uma fonte próxima à trading estatal chinesa Cofco disse que a inadimplência do produtor aumentou "duas ou três vezes" em relação às temporadas anteriores. A empresa investiu em monitoramento e tecnologia de satélite "sabendo que esta temporada seria desafiadora".

A Cofco não respondeu ao um pedido de comentário.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) anunciou em fevereiro a criação de uma ferramenta que permite aos compradores de grãos compartilhar informações sobre os sojicultores, além de alguns detalhes dos seus contratos.

A plataforma, que desagradou a alguns produtores, é administrada por terceiros e respeita as leis do Brasil, diz a Abiove.

Juntamente com o monitoramento realizado pelas tradings nesta safra, a ferramenta ajudou a manter a inadimplência abaixo de 1% dos contratos, disse André Nassar, presidente da associação.

A ferramenta poderá também ser usada para monitorar os produtores de milho no Brasil, mas a decisão não está tomada, disse.

Membros da Abiove como Bunge e Louis Dreyfus Co. não quiseram comentar.

O presidente da Cargill no Brasil, Paulo Sousa, admitiu preocupações com inadimplência dos contratos neste ano, mas disse que os problemas são "isolados".

A ADM não respondeu a um pedido de comentário.

A Aprosoja, por sua vez, criticou o compartilhamento de informações acerca de contratos privados de soja, dizendo que isso poderia violar as leis de proteção de dados.

"Isto aí é um sistema de monitoramento para (coibir) o produtor que quer resolver o seu contrato...(fazendo-o) entrar numa lista negra", disse Andrade.

StoneX faz novo corte na safra de milho e reduz estimativa de exportação


SÃO PAULO (Reuters) - A segunda safra de milho do Brasil em 2020/2021 deve alcançar 72,7 milhões de toneladas, ante 77,65 milhões de toneladas na estimativa anterior, projetou nesta segunda-feira a consultoria StoneX, que também reduziu expectativas de exportação do cereal devido aos impactos da seca para a safra.

"Diante dos elevados preços do milho no país e de um oferta mais baixa, a competitividade do cereal no mercado externo tem sido impactada", disse a StoneX, que revisou sua estimativa de exportação para 29 milhões de toneladas, contra 35 milhões de toneladas na projeção do mês passado.

Até o início de abril, a StoneX via uma estabilidade nos embarques do Brasil na temporada 2020/21, na comparação com a temporada passada.

"A safra de inverno recebeu um corte de 5 milhões de toneladas, para 72,7 milhões, volume abaixo do observado na safra passada", disse João Pedro Lopes, analista de inteligência de mercado, em nota.

Já a produção de soja do Brasil em 2020/2021 deve alcançar 135,7 milhões de toneladas, ante 134 milhões de toneladas em estimativa anterior.

"Os embarques da soja brasileira estão extremamente aquecidos, passado o ritmo inicial mais lento por conta dos atrasos na colheita", comentou a consultoria, que revisou as exportações para 85 milhões de toneladas, frente ao número anterior de 82 milhões.

"As perspectivas são de uma demanda mundial muito favorável, destacando que a China continua importando muita soja. Ademais, mesmo com a queda recente do dólar, a oleaginosa brasileira se mantém competitiva", disse a especialista de inteligência de mercado, Ana Luiza Lodi.

Exportação de soja do Brasil atinge recorde de 17,38 mi t em abril, diz Secex
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SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil exportou um volume recorde de soja em abril de 17,38 milhões de toneladas, apagando a melhor marca da história para todos os meses registrada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) em abril de 2020, segundo dados do governo divulgados nesta segunda-feira.

A exportação recorde confirma indicações de dados parciais da Secex, que apontavam até a semana passada embarques de 14,6 milhões de toneladas de soja no acumulado do mês. Esse volume já estava próximo da marca histórica de 14,85 milhões de toneladas de abril de 2020.

Em março, as exportações do maior produtor e exportador de soja do mundo tinham somado 13,5 milhões de toneladas, segundo dados da Secex.

Os fortes embarques de março e abril ocorreram após um atraso da safra, que reduziu a exportação brasileira no início da temporada e preocupou o mercado global.

Os grandes volumes também contam com uma safra recorde de soja no país.

Nesta segunda-feira a consultoria StoneX elevou a previsão de safra brasileira para 135,7 milhões de toneladas, revisando também as projeções de embarques do Brasil para o ano para 85 milhões de toneladas, frente ao número anterior de 82 milhões.

"As perspectivas são de uma demanda mundial muito favorável, destacando que a China continua importando muita soja. Ademais, mesmo com a queda recente do dólar, a oleaginosa brasileira se mantém competitiva", disse a especialista de inteligência de mercado, Ana Luiza Lodi, em nota.

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Fonte: NA/Reuters/Poder360/Ag Brasil

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