Milho: Rio Grande do Sul monitora surgimento de cigarrinhas
Secretaria gaúcha vai enviar 15 amostras de plantas e insetos para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura, em Goiás, nesta semana
Fiscais da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul estão indo a campo realizar o monitoramento da cigarrinha-do-milho (dalbulus maidis), coletando insetos e plantas com possíveis sintomas.
Estão previstas amostragens em 150 municípios de todas as regiões do estado. As primeiras 15 amostras coletadas serão remetidas esta semana para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura, em Goiás.
Foto: Seapdr/divulgação
O monitoramento teve início depois que a cigarrinha começou a causar danos às lavouras nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e nos estados do Paraná e Santa Catarina.
A secretaria publicou, em março, nota técnica com informações básicas sobre os agentes patogênicos transmitidos pela cigarrinha e algumas práticas de manejo a serem adotadas pelos agricultores para diminuir o problema. As recomendações são:
- Eliminar plantas de milho espontâneas na entressafra;
- Efetuar a colheita de forma a diminuir restos culturais do cereal a campo;
- Efetuar o plantio do milho evitando a proximidade de lavouras novas a lavouras mais velhas;
- Evitar semeadura sucessiva de milho na mesma área;
- Otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos ótimos em detrimento de semeaduras tardias;
- Objetivar diminuir as perdas de grãos durante a colheita;
- Efetuar o tratamento de sementes;
- Efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme orientação técnica.