Após 10 sessões em alta, preços da soja em Chicago recuam mais de 1%

Apesar da queda, os fundamentos que formam o preço da soja no mercado externo, como aperto nos estoques e demanda aquecida, seguem aquecidos

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 27, com preços em baixa. Após 10 sessões de alta, atingindo os melhores patamares desde outubro de 2012, o mercado finalmente cedeu a um movimento de realização de lucros, em dia de muita volatilidade.

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Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 19,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,22% a US$ 15,49 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 15,19 por bushel, com perda de 19,75 centavos ou 1,28%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo avançou US$ 4,70 ou 1,08% a US$ 426,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 60,88 centavos de dólar, perda de 0,01 centavo ou 0,01%.

Segundo a Safras & Mercado, o sentimento de que a área final a ser plantada nos Estados Unidos será superior à indica pelo Departamento de Agricultura americano, o USDA, no relatório de intenção de plantio ajudou fundos e especuladores a se desfazerem de algumas posições.

Apesar da baixa de desta terça a Safras diz que o cenário fundamental segue positivo para o mercado da soja. O aperto nos estoques americanos e a contínua demanda pela oleaginosa daquele país limitaram as perdas e até sustentaram os contratos no início do dia. As preocupações com as baixas temperaturas no início do plantio americano completam o quadro de alta, além das altas consistentes do óleo de soja, que bateu no melhor patamar desde julho de 2008.