Frente fria e chuva; confira a previsão do tempo para o último fim de semana de abril
Um sistema de baixa pressão no Paraguai e uma corrente de ventos vinda da região Amazônica ajudam a espalhar nuvens em diversas regiões
Sábado, 24
Sul
Um sistema de baixa pressão no Paraguai e uma corrente de ventos vinda da região Amazônica ajudam a espalhar nuvens de chuva sobre o Rio Grande do Sul, centro-oeste do Paraná e oeste de Santa Catarina. Algumas cidades da faixa oeste da região podem receber chuva mais forte, acompanhada de trovoadas. Mas de forma geral, não são esperados acumulados expressivos de chuva.
Sudeste
A nebulosidade presente no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro diminui de vez a partir do sábado, os dias serão bem mais ensolarados e quentes durante a tarde. Somente no norte do Espírito Santo é que deve chover de forma bem isolada, por conta da circulação dos ventos.
A temperatura também sobe nas duas capitais. Nas demais áreas, sem grandes mudanças, com a massa de ar seco vigente, não há previsão de chuva. Tardes secas e mais quentes no estado de São Paulo e Minas Gerais, onde a umidade relativa do ar volta a cair a índices abaixo de 30%.
Centro-Oeste
A umidade até aumenta no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e as pancadas de chuva se espalham em boa parte dos dois estados. Maiores acumulados apenas no extremo sul de Mato Grosso do Sul. Há também potencial para temporais isolados pela região.
No nordeste de Mato Grosso do Sul, assim como no estado de Goiás, o tempo firme predomina mais uma vez neste sábado, com sol e baixos índices de umidade relativa do ar nas horas mais quentes do dia.
Nordeste
A chuva começa a perder força no estado da Bahia, ocorrendo agora de forma bem isolada e com baixos acumulados. A chuva mais forte e volumosa segue ocorrendo no norte do Maranhão, Piauí e Ceará, por conta da atuação da ZCIT. Nas demais áreas, chuva rápida e pontual. O tempo firme retorna ao interior pernambucano e sul do Ceará.
Norte
Sábado sem grandes mudanças na região. A chuva segue ocorrendo em todas as áreas, de maneira isolada, especialmente na parte da tarde. Isso ainda por conta da combinação entre calor e umidade. Entre o nordeste do Pará os acumulados seguem elevados, devido a atuação da Zona de Convergência Intertropical. Tempo firme predomina somente no estado de Roraima, com sol e calor.
Domingo, 25
Sul
A chuva se espalha por grande parte do Sul, com maiores acumulados entre o oeste do Paraná e de Santa Catarina. Mais uma vez, há risco para temporais isolados pela região. Isso por conta do avanço de uma frente fria pela região. Nas demais áreas a chuva ocorre de forma isolada e sem grandes acumulados.
O destaque fica por conta das temperaturas, que diminuem em relação aos últimos dias, com a mudança na direção dos ventos.
Sudeste
Sem grandes mudanças na região Sudeste do país. Isso porque o tempo firme segue predominando na região, com tardes mais quentes e baixos índices de umidade relativa do ar. No final do dia, o avanço de uma frente fria pelo Sul do país, ajuda a aumentar a nebulosidade na metade sul de São Paulo e pancadas isoladas devem ocorrer, com risco de trovoadas.
Centro-Oeste
A chuva ganha força desde o sul de Mato Grosso do Sul até o sul de Mato Grosso. Isso ainda por conta da atuação do sistema de baixa pressão entre o Paraguai, e também por conta do avanço de uma frente fria pelo Sul do país. Nas demais áreas dos dois estados, mais uma vez a chuva ocorre de forma isolada e sem grandes acumulados.
No estado de Goiás o tempo firme predomina mais uma vez, com chance de chuva isolada somente no extremo norte do estado.
Nordeste
A chuva persiste em boa parte da região, especialmente entre a faixa norte da região. Tempo firme volta a predominar no sul da Bahia. O padrão atmosférico deve mudar no Nordeste na última semana de abril, quando o ar seco volta a predominar em grande parte do interior da região e as chuvas diminuem, mesmo na faixa norte
Norte
A condição segue muito semelhante no Norte, mas as pancadas de chuva retornam também para Roraima. Destaque para os volumes acumulados que devem ser maiores no Amazonas, no Acre, no Pará e no Amapá. Atenção ainda ao nível dos rios destes estados, pois há potencial para transbordamentos.