Milho sobe na B3 sem recuperar as perdas
Em Chicago foram vistas preocupações com o desenvolvimento produtivo no Brasil
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou novamente em alta, mais moderada e mais conforme o ritmo prudente que deve acompanhar o mercado daqui para a frente. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 0,83 no dia a R$ 101,75; a de julho avançou R$ 0,52 no dia para R$ 97,26 e a de setembro avançou R$ 0,81 para R$ 93,44", comenta.
“As notícias de que os negócios físicos internos se consolidam em R$ 100,00, de que as importações de milho argentino continuam (vide nosso comentário sobre SC) e de que há atrasos no plantio de milho nos EUA e preocupações com o clima, deram suporte ao mercado. Os executivos das grandes empresas, ao se antecipar e fazer grandes importações de milho e trigo para ração (apesar de negarem), parecem confirmar nossa convicção de que os preços irão subir nos três longos meses que ainda faltam até o início da colheita da Safrinha brasileira”, completa.
Em Chicago foram vistas preocupações com o desenvolvimento produtivo no Brasil, evitaram novas quedas. “A tomada de lucros após a subida dos preços para níveis de pico iguais aos de 2013. As exportações semanais nos EUA abaixo do esperado, transmitiam desânimo. Na Argentina, o BCBA elevou a estimativa de produção para 46 milhões de tons. Maio atinge US$ 6/bu, mas não consegue segurar os ganhos com a desaceleração das vendas líquidas nos EUA”, indica.
“Os futuros do milho flertaram com o nível de US$ 6/bu na quinta-feira, perfurando pela primeira vez os níveis de resistência de oito anos, antes de se estabilizarem nas negociações posteriores - pelo menos para contratos que cobrem os meses da safra anterior. Os ganhos iniciais elevaram o contrato a US$ 6,0150/bu, mas a chegada de dados decepcionantes de vendas líquidas tornou mais difícil manter um terceiro dia consecutivo de aumentos de contrato”, conclui.