Corredor Centro-Norte aumenta fluxo de cargas
Arco Norte escoa 41,7 milhões de toneladas desde 2016
O Corredor Centro-Norte, importante matriz ferroviária que compreende os estados do Tocantins e Maranhão, foi responsável pela movimentação de 41,7 milhões de toneladas nos últimos cinco anos, entre cargas que rodaram a Ferrovia Norte-Sul, administrada pela VLI, e a Estrada de Ferro Carajás. O número representa um aumento de 89,5% no período, índice que reforça a importância do Arco Norte para o escoamento, em especial, dos crescentes fluxos do agronegócio brasileiro. Apenas em 2020 foram 10,6 milhões de toneladas em circulação, um crescimento de 6,7% em relação ao ano anterior.
Para viabilizar o desenvolvimento da matriz ferroviária no Norte do país, a VLI investiu no trecho, apenas nos últimos cinco anos, um total de R$ 997,6 milhões. Esse aporte faz parte de um planejamento regular com a alocação de recursos em manutenção e modernização dos ativos operacionais, além de projetos de meio ambiente, saúde e segurança. Para o próximo triênio, estão previstos cerca de R$ 700 milhões em novos investimentos.
O Arco Norte representa o futuro da logística nacional e será por intermédio desse eixo que o agronegócio brasileiro será alçado a um novo patamar. Para integrar os modais, conectando a malha ferroviária aos principais portos do Norte, a VLI implementou uma solução logística que conta com os Terminais Integradores de Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins; além de escoamento via Terminal Portuário de São Luís, no Maranhão. Por meio do modal ferroviário, cargas de milho, soja e farelo de soja saem do interior do país, passam pelos terminais de Porto Nacional e Palmeirante, e seguem até Porto do Itaqui.
O tramo norte da Ferrovia Norte-Sul conta com mais de três mil vagões. De 2015 para cá, a frota utilizada no trecho entre Tocantins e Maranhão mais do que quadruplicou. O transporte ferroviário traz benefícios que vão além das vantagens econômicas e o menor impacto ambiental é um deles, já que há redução das emissões provenientes do consumo de combustíveis derivados de petróleo e menor consumo de produtos do segmento petroquímico, como pneus, por exemplo. No comparativo, a redução na emissão de CO2 no modal ferroviário é de cerca de 38% em relação ao modal rodoviário.